SandraMac
04-02-15, 07:18 PM
26647
5 figuras no arquivo zipado anexo.
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"A passagem Bíblica que narra o encontro de Jesus com a mulher adúltera, já se inicia de maneira revolucionária: "Jesus, assentando-se, ensinava no templo" (Jo 8:2).
Ele se assentava em qualquer parapeito, degrau, calçada, barco, aonde fosse e ministrava a Palavra.
Enquanto isso, os fariseus disputavam o púlpito e as melhores cadeiras nas sinagogas.
Ele havia acabado de ensinar aos discípulos, estava saindo do templo e enquanto se dirige para casa, um motim se forma em Sua direção.
Dezenas de homens carregam uma mulher segurando-a fortemente nos braços.
Empurram, agridem verbalmente. Ela, com as vestes rasgadas, os cabelos assanhados, chora, soluça implora piedade.
Teria sido a mulher, vitima de armação?
Onde estaria o homem que adulterou com ela?
Por que omitiam parte da lei de Moisés que previa apedrejamento para o casal?
"Também o homem que adulterar com a mulher do outro havendo adulterado com a mulher de seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera" Lv 20:10
A intenção não era fazer justiça, mas punir Jesus, a mulher era uma espécie de "isca":
"Na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas, Tu, pois, que dizes"? Jo 8:5.
Enquanto os homens seguram pedras nas mãos, bradam por morte, Jesus se inclina para escrever na terra.
Eles ficam surpresos com a atitude de Jesus.
Movimentam a cabeça em dúvida enquanto olhares procuram resposta:
"O que Ele está fazendo"?!
Penso que o gesto de Jesus foi uma forma de dizimar a ira, calar os insultos, as muitas vozes.
Jesus se inclina e eles silenciam, soltam à mulher, que em suspense aguarda o desfecho.
"Ele escrevia com o dedo na terra" Jo 8:6
Não haviam muitas pedras no lugar, O Mestre se agacha e espalha com as mãos o pó das pedras, a areia.
Representantes da Lei ajuntam pedras. Jesus representante da graça se interessa pelo pó delas.
Eles, a morte. Jesus, a Vida: “E formou Deus o homem do Pó da terra" (Gn 2:7).
Nas mãos do carpinteiro, o pó da terra é moldado.
Jesus inaugura um novo tempo em que às pedras testificariam do Seu poder:
"Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão" Lc 19:40
"Vós também, como pedras vivas, sois edificados
casa espiritual e sacerdócio santo, para
oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis
a Deus, por Jesus Cristo." IPe 2.5
Ao se agachar em meio à turba Jesus nos dá uma lição: "Seja um pacificador".
Aquele motim de homens enfurecidos não contamina o coração de Jesus.
Já não se ouve o som das muitas vozes, uns poucos homens perguntam simultaneamente:
"Dize o que devemos fazer"?
Jesus endireita-se e diz: "Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela e tornando a inclinar-se escrevia na terra" Jo 8:7-8
Jesus escreve na terra de costas para eles.
A segunda agachada de Jesus, mais uma vez transforma a situação.
Obriga-os a refletir: "Saíram um a um a começar pelos mais velhos."
Envergonhados, feridos na consciência, soltam as pedras ao chão. A graça não veio para condenar, mas para salvar:
"Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais" Jo 8:11.
A mulher profundamente agradecida sai correndo pelas ruas segurando suas vestes rasgadas.
A notícia deve ter se espalhado em Jerusalém, chegado aos ouvidos de seu marido.
A Bíblia não menciona o que aconteceu com o casamento daquela mulher, mas vejo seu esposo "soltando as pedras", abraçando-a, perdoando-a.
Assim creio porque Deus começou uma obra na vida dela e deve ter amparado-a em sua família.
Existem muitas lições nessa maravilhosa passagem das Escrituras, não me atrevo a enumera-las.
Apenas oro para que o Espírito Santo fale aos corações revelando os mistérios da graça. Soli Deo Glória."
Baseado em João 8:1-11.
Wilma Rejane
5 figuras no arquivo zipado anexo.
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"A passagem Bíblica que narra o encontro de Jesus com a mulher adúltera, já se inicia de maneira revolucionária: "Jesus, assentando-se, ensinava no templo" (Jo 8:2).
Ele se assentava em qualquer parapeito, degrau, calçada, barco, aonde fosse e ministrava a Palavra.
Enquanto isso, os fariseus disputavam o púlpito e as melhores cadeiras nas sinagogas.
Ele havia acabado de ensinar aos discípulos, estava saindo do templo e enquanto se dirige para casa, um motim se forma em Sua direção.
Dezenas de homens carregam uma mulher segurando-a fortemente nos braços.
Empurram, agridem verbalmente. Ela, com as vestes rasgadas, os cabelos assanhados, chora, soluça implora piedade.
Teria sido a mulher, vitima de armação?
Onde estaria o homem que adulterou com ela?
Por que omitiam parte da lei de Moisés que previa apedrejamento para o casal?
"Também o homem que adulterar com a mulher do outro havendo adulterado com a mulher de seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera" Lv 20:10
A intenção não era fazer justiça, mas punir Jesus, a mulher era uma espécie de "isca":
"Na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas, Tu, pois, que dizes"? Jo 8:5.
Enquanto os homens seguram pedras nas mãos, bradam por morte, Jesus se inclina para escrever na terra.
Eles ficam surpresos com a atitude de Jesus.
Movimentam a cabeça em dúvida enquanto olhares procuram resposta:
"O que Ele está fazendo"?!
Penso que o gesto de Jesus foi uma forma de dizimar a ira, calar os insultos, as muitas vozes.
Jesus se inclina e eles silenciam, soltam à mulher, que em suspense aguarda o desfecho.
"Ele escrevia com o dedo na terra" Jo 8:6
Não haviam muitas pedras no lugar, O Mestre se agacha e espalha com as mãos o pó das pedras, a areia.
Representantes da Lei ajuntam pedras. Jesus representante da graça se interessa pelo pó delas.
Eles, a morte. Jesus, a Vida: “E formou Deus o homem do Pó da terra" (Gn 2:7).
Nas mãos do carpinteiro, o pó da terra é moldado.
Jesus inaugura um novo tempo em que às pedras testificariam do Seu poder:
"Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão" Lc 19:40
"Vós também, como pedras vivas, sois edificados
casa espiritual e sacerdócio santo, para
oferecer sacrifícios espirituais, agradáveis
a Deus, por Jesus Cristo." IPe 2.5
Ao se agachar em meio à turba Jesus nos dá uma lição: "Seja um pacificador".
Aquele motim de homens enfurecidos não contamina o coração de Jesus.
Já não se ouve o som das muitas vozes, uns poucos homens perguntam simultaneamente:
"Dize o que devemos fazer"?
Jesus endireita-se e diz: "Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela e tornando a inclinar-se escrevia na terra" Jo 8:7-8
Jesus escreve na terra de costas para eles.
A segunda agachada de Jesus, mais uma vez transforma a situação.
Obriga-os a refletir: "Saíram um a um a começar pelos mais velhos."
Envergonhados, feridos na consciência, soltam as pedras ao chão. A graça não veio para condenar, mas para salvar:
"Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais" Jo 8:11.
A mulher profundamente agradecida sai correndo pelas ruas segurando suas vestes rasgadas.
A notícia deve ter se espalhado em Jerusalém, chegado aos ouvidos de seu marido.
A Bíblia não menciona o que aconteceu com o casamento daquela mulher, mas vejo seu esposo "soltando as pedras", abraçando-a, perdoando-a.
Assim creio porque Deus começou uma obra na vida dela e deve ter amparado-a em sua família.
Existem muitas lições nessa maravilhosa passagem das Escrituras, não me atrevo a enumera-las.
Apenas oro para que o Espírito Santo fale aos corações revelando os mistérios da graça. Soli Deo Glória."
Baseado em João 8:1-11.
Wilma Rejane