SandraMac
07-01-14, 04:39 PM
A revista ENSINADOR CRISTÃO em sua coluna BOAS IDEIAS, publicou atividades de fixação para 5 lições do novo trimestre.
Seria muito bom se o fizessem para as 13 lições.
Assine a revista, é muito interessante:
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Roberto
17-01-14, 04:08 AM
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Olá professor,
Inicie sua lição a partir da imagem acima, ela também está disponível no formato “.jpg” no kit andragógico. Se dispuser de projetor multimídia, é desejável que projete a imagem em power point. Outra alternativa visualmente agradável é exibir o arquivo “acordo.jpg” diretamente de um notebook ligado a uma TV 42”, claro, tudo isso de acordo com suas disponibilidade de recursos visuais.
Forme grupos de alunos, quantos achar necessário e reserve 10 minutos iniciais para que os grupos discutirem entre si a imagem. De antemão, diga-lhes que o nome da imagem é ACORDO.
Dentro dessa temática “acordo” eles deverão ao final dos 10 minutos, apresentar suas conclusões se a imagem é fiel ao conceito de acordo;
A imagem evoca para o conceito de acordo a ideia de que, coisas opostas têm peso similar, proporcionalidade, similaridade, harmonização, contrapesar, igualar.
Após os grupos apresentarem seus arrazoados, clarifique o real conceito de acordo:
A imagem não traduz na íntegra o conceito de acordo. A cultura de negociação funciona mais ou menos assim: temos que decidir abrir mão de algo para receber algo. Mas o que eu recebo pode não se igualar ao que eu tenho que desistir, então temos que decidir abrir mão de algo para receber algo. Todo mundo tem que entregar alguma coisa, em algum momento na vida, abrimos mão de algo nesta vida. Parece perfeitamente sensato em nosso mundo hoje.
A questão é: O que é que precisamos comprometer? Nossa pureza? Honestidade? Integridade? Nossa crença na Palavra de Deus?
Temos que lembrar que Satanás é o pai da mentira. Muitas vezes, distinguir a mentira da verdade é difícil, porque a mentira está tão habilmente velada em ideias perfeitamente sensatas. Ninguém duvida que somos chamados a abrir mão de certas coisas na vida. Isso faz parte da vida. Satanás convenientemente se esquece de fazer uma distinção entre o que é bom para desistir e o que não é. A implicação é que não há limites - que tudo o que ele nos estimula a desistir acabará por nos levar a uma maior felicidade. Isso é uma falácia.
Com a ajuda da classe criamos um arcabouço para debatermos os acordos de faraó.
Durante a época das pragas, Faraó ofereceu quatro acordos para Moisés e Aarão. Os dois primeiros são registradas durante a praga das moscas (Ex 8, vv. 25, 28), o terceiro veio durante a praga de gafanhotos (10:7-11); e o quarto ocorrereu durante os três dias de escuridão (vv. 24 -26). As diferentes exigências e objeções feitas por Faraó para impedir o povo de Deus são de muito interesse para os cristãos. Comentaremos apenas as duas primeiras, vejamos:
-1º acordo – primeira rodada de negociações -
“Disse mais o Senhor a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo, e põe-te diante de Faraó; eis que ele sairá às águas, e dize-lhe: Assim diz o Senhor: Deixa ir o meu povo, para que me sirva. E, naquele dia, eu separarei a terra de Gósen, em que meu povo habita, a fim de que nela não haja enxames de moscas, para que saibas que eu sou o Senhor no meio desta terra. Então, chamou Faraó a Moisés e a Arão e disse: Ide e sacrificai ao vosso Deus nesta terra” (Êxodo 8:20;22;25)
Faraó era um negociador astuto, e este foi um dos seus estratagemas inteligentes. Ele habilmente pescou as palavras de Moisés em Ex 8:22 em que o Senhor está "no meio da terra", e diz, com efeito: “Bem, se ele está no meio da terra, você não precisa ir para o deserto, adorai-o aqui”. Além disso, Moisés não cita a "jornada de três dias” na demanda de Ex 8:16-17, então Faraó pode vê-lo como um ponto negociável.
Parecia um acordo razoável: ele permitiria que os israelitas oferecessem seus sacrifícios, desde que ficassem no Egito. Eles não seriam autorizados sair para o deserto (como Deus havia exigido), mas pelo menos eles seriam capazes de fazer expiação pelos seus pecados. Foi uma concessão grande o suficiente para que a maioria das pessoas aceitassem a oferta de faraó. Teria sido fácil Moisés racionalizar: "Esta é a melhor oferta que vamos conseguir", ele poderia ter dito. "Por que não aceitá-la? Afinal de contas, a coisa realmente importante é que ofereçamos sacrifícios a Deus, e não onde fazemos.
Quando Faraó tentou negociar, Moisés foi tão inteligente quanto Faraó: “Não convém que façamos assim, porque sacrificaríamos ao Senhor, nosso Deus, a abominação dos egípcios; eis que, se sacrificássemos a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejariam eles?” (Ex 8:26, 27).
Como já citamos anteriormente, o acordo de faraó era uma grande falácia, o que era obrigatório para os israelitas era desagradável para os egípcios. Os animais que pretendiam sacrificar - como touros e carneiros - eram sagrados no Egito. Touros eram sagrados para Apis, vacas para Isis, bezerros para Hathor, carneiros para Amon, e assim por diante. Uma vez que os hebreus começassem a sacrificar essas representações de deuses egípcios, tumultos e violência iriam ocorrer, e sangue humano também seria derramado (o que talvez fosse o que Faraó secretamente esperasse). A mentira que Satanás quer que acreditemos é que ninguém se machuca no processo.
Claro, a verdadeira questão é que ficar no Egito seria violar o mandamento de Deus, razão pela qual Moisés passou a dizer: "Temos de fazer uma viagem de três dias ao deserto, para oferecer sacrifícios ao Senhor, nosso Deus, como ele nos ordena " (Êxodo 8:27). Na ocasião, foi conveniente usar um argumento prático para persuadir alguém a fazer o que é certo, mas o padrão final para o certo e o errado é a vontade de Deus.
O alto custo de uma acordo é evidente. Satanás prometeu dar Jesus autoridade sobre todos os reinos do mundo. "O pai da mentira" falou a verdade quando ele corajosamente declarou: "Este foi entregue a mim, e eu dou a quem eu quiser" (Lucas 4:6). Ele negligenciou, é claro, mencionar que as potências mundiais haviam sido entregues a ele por Deus, o próprio Filho, que possuía autoridade sobre todo o universo criado (Colossenses 1:15-17). Jesus não respondeu reivindicando Sua autoridade legítima. Não, ao invés de focar a substância da oferta, ele respondeu o seu custo. Para aceitar, a exigência era a idolatria - uma violação da posição única de Seu Pai, como o Senhor Deus. A resposta de Jesus nos leva a perguntar: Quando recebemos uma oferta de acordo atraente que promete "tudo será teu" (Lucas 4:7), o que vamos focar - os benefícios ou os custos? Os benefícios podem ser extremamente atraentes. Mas quais são os custos? Será que isso envolve "vender" o nosso Senhor por comprometer seus mandamentos, seus valores , ou a sua honra? Se assim for, então o custo é simplesmente muito alto.
Deus disse claramente a Moisés que levasse o povo hebreu para deserto, para que pudessem oferecer sacrifícios a Deus. Essa ação não agradou a Faraó, e ele ofereceu uma alternativa a ordem de Deus .... O que ouvimos hoje em dia? Propostas de acordos chegam aos nossos ouvidos: "Certamente, você pode ser um cristão. Mas você não tem que parar de ser uma lésbica só porque você quer adorar a Deus, você pode ser do mundo e ainda adorar a Deus. Você pode fazer as duas coisas. Não seja tão fanático em seu cristianismo. Afinal, você só nasceu assim, não é?" Nós só devemos fazer o que Deus nos ordena claramente em sua Palavra. Nós nunca devemos nos desviar dela, ou fazer ajustes! Aqueles que são espiritualmente sensíveis saberão quão tolo é regatear com Deus, na tentativa de levá-lo a diluir suas exigências. Por fim, somos ensinados sobre a unidade do povo de Deus e da sua separação do mundo. Ao contrário do que o deus do politicamente correto, o Deus de Israel discrimina. Ele faz uma distinção entre aqueles que são e os que não são o Seu povo, e Ele insiste que o seu povo honre essa divisão.
– 2º acordo, segunda rodada de negociações –
“Então, disse Faraó: Deixar-vos-ei ir, para que sacrifiqueis ao Senhor, vosso Deus, no deserto; somente que indo, não vades longe” Êxodo 8:25
Aos poucos, e a contragosto, Faraó estava fazendo mais e mais concessões. Após a quarta praga, ele disse : "Vai, sacrificar ao seu Deus aqui na terra " (Êxodo 8:25). Faraó estava disposto a deixar os israelitas adorarem a Deus, enquanto eles permaneciam seus próprios escravos pessoais. Para colocar isto em termos espirituais, ele estava tentando convencê-los de que eles poderiam servi-lo e servir a Deus ao mesmo tempo. Quando Moisés se recusou, o Faraó disse: "Eu vou deixar você ir oferecer sacrifícios ao Senhor vosso Deus no deserto, mas você não deve ir muito longe" (Êxodo 8:28). Esta foi outra tentação: seguir a Deus em liberdade, mas ficar perto o suficiente para correr de volta à escravidão. Se ele não poderia mantê-los no Egito, pelo menos procurava mantê-los por perto, para que podesse agir sobre eles por variadas influências. Desta forma, eles poderiam ser trazidos de volta. A manutenção de uma posição de fronteira se adapta aos objetivos de faraó. Aqueles que ocupam esta zona não são nem uma coisa nem outra.
Um exemplo disso vem do testemunho de uma mulher que descreve sua luta constante contra o pecado homossexual, ela compara com a tentação de Israel em ceder a Faraó. Ela descreve: Somos facilmente capturados num mesmo tipo de acordo. "Ninguém está impedindo você de ir à igreja no domingo!", Dizem os nossos amigos gays.
Lésbicas em uma pontada de convicção andarão longe de seu pecado, mas relutam em andar muito longe. Elas ficam em contato com amigos gays, mantém as lembranças, ou continuam a ler livros e revistas gays. Essas mulheres ficam perto o suficiente para retornar à sua vida lésbica uma vez que o medo da convicção está longe. Elas oscilam entre convicção e corrupção, tentando manter um equilíbrio precário entre os dois .... Mas o desastre acontece quando adoramos a Deus no domingo e alimentamos nossas vidas com as influências de nossa vida passada, durante o resto da semana. Se formos nos libertar da escravidão do lesbianismo, devemos seguir a Deus com todo o nosso coração, mente e força. Na luta contra o lesbianismo tende-se a barganhar com Deus". “OK, eu vou desistir de ter relações sexuais, mas não me peça para deixar o meu amigo". Tendemos a escolher qual o pecado que vai ou não vai ser deixado para trás. Não há lugar acordos. Deus não divide o seu coração com o mundo e sua carne. Somente uma ruptura completa com o passado, deixando o Egito totalmente para trás, vai trazer a cura nossas vidas. O mesmo princípio se aplica a todos os aspectos da vida espiritual, o que é verdade sobre a homossexualidade é verdadeiro de todos os pecados: Deus não deseja que obediência parcial, mas uma rendição incondicional à sua graça, não há lugar para acordos.. Vir a Cristo é declarar que não há qualquer tipo de situação que devamos manter, nenhum pecado que não possamo abandonar, não há dever que não iremos executar, talento que não iremos empregar para dar toda a glória a Deus. Cristo não veio ao mundo apenas para tornar o nosso pecado mais tolerável, mas para livra-nos imediatamente dele. Ele não veio para fazer o inferno menos quente, ou o pecado menos condenável, ou os nossos desejos menos poderosos, mas para colocar todas estas coisas longe de seu povo, e elaborar uma libertação total e completa .... Cristo não veio para fazer as pessoas menos pecadoras, mas para fazê-los deixar de fora o pecado por completo, não veio para não torná-los menos miserável, mas para abandonarem suas misérias imediatamente, e dar-lhes o gozo e paz no vosso crer nele. A libertação deve ser completa, ou então não haverá libertação em tudo.
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