Ver Versão Completa : Os cristãos devem celebrar o Natal?
Rogeria
17-11-06, 08:36 PM
irmã, a paz do Senhor, entendo seu gesto em ensinar o verdadeiro sentido do natal atraves dos mesmos simbolos que o mundo usa, mais não podemos nos esquecer que isto tudo é uma silada do adversário em chamar a atençao das crianças as ofertas do mundo. sabemos que a simbologia usada é um engano!
Roberto
18-11-06, 07:42 PM
rogeria,
Eu li seu tópico no dia que foi postado mas não me pronunciei. Participamos no período de 18 a 18 Nov 06 do 2º Simpósio de Evangelização de crianças, no Rio Grande do Norte. Durante a palestra do Pr. Fernando Carneiro de Morais, nos informou que ao ministrarem um Simpósio no estado da Paraíba, tomou conhecimento de uma atividade desenvolvida por um pastor local, o Aleluiween, lembra alguma coisa? Pois é, o Halloween. Na referida festa, até que algumas ábóboras são deixadas mas, a certa altura são retiradas e as crianças e/ou jovens são surpreendidos com uma festa de crente aonde ouvem o evangelho de Cristo.
O Pr. Fernando Carneiro expôs o problema da esmagadora maioria dos crentes que dizem: está errado, está errado, está errado! Infelizmente, dentre esse grupo os que sinalizam com opções para contornar o problema nós não encontramos com facilidade. O Pr. Fernando Carneiro achou interessantíssima a opção paraibana, opinião essa que, também veja como extremamente positiva.
Oportunamente, o Pastor Lécio Dornas teólogo, educador, escritor, pastor da Igreja Batista 2 de Julho (Salvador/BA). Autor dos livrosSocorro! Sou Professor da Escola Dominical (http://www.hagnos.com.br/index.php?local=catalogo&cat=Comportamento&loc_cat=detalhes&recordID=234) e Vencendo os Inimigos da Escola Dominical (http://www.hagnos.com.br/index.php?local=catalogo&cat=Comportamento&loc_cat=detalhes&recordID=235), também presente no mesmo evento, falou sobre paradigmas. O pastor enfatizou a necessidade de transformar paradigmas e não quebrar paradigmas.
Em 1997 iniciou-se na web essa polêmica do natal pagão. Na época eu cheguei inclusive a fazer o download de uma apostila com o seguinte título: "A verdadeira origem do Natal" . Essa apostila foi colocada na web por uma denominação evangélica pastoreada por uma controversa Pastora, que conjuntamente com outras liderenças implantaram no Brasil um movimento contraditório que dividiu muitas igrejas pelo Brasil afora. De lá para cá, todo natal é a mesma confusão. Atualmente, conheço pastores que fecham suas igrejas no natal sob a alegação de que o natal é uma festa pagã.
Em meio a essa polêmica, em dezembro de 2.000, escreveu o pastor Alberto Alves da Fonseca:
Comemoramos com alegria o nascimento de pessoas queridas e nos confraternizamos em seus aniversários. Portanto, entendemos ser válido e de muita gratidão nos regozijarmos também pelo nascimento de Jesus e lembrarmos desse acontecimento ímpar na história da humanidade com alegria. Outros, porém, entendem tratar-se de uma festa oriunda do paganismo, não-cristã. De antemão, queremos deixar bem claro que não iremos apresentar objeções contrárias aos grupos cristãos que não participam de comemorações natalinas. Respeitamos essa opção, já que entendemos tratar-se de umao questão secundária.[1]
Entendo que por motivos óbvios, o pastor inibiu-se de apresentar objeções contrárias aos cristãos que entendem que a festa é oriunda do paganismo.
Diante do acima exposto, entendemos que o plano de aula apresentado não é nenhuma cilada do adversário e tampouco a simbologia usada seja um engano.
[1] Revista Defesa da Fé, ano 4 nº 29, dezembro de 2000, p. 18
SandraMac
11-11-07, 02:51 PM
DAR OS PRESENTES DOS MAGOS - Trina Conner Schaetz
Aprendendo com os Magos
Nenhum cristão deveria passar por alto o verdadeiro significado do Natal. A cada ano, decoramos a casa com enfeites natalinos, fazemos pratos especiais e encenamos o nascimento do Salvador a fim de que nossos filhos não fiquem confusos quanto ao que estamos celebrando. Alguns de nós até mesmo deixamos de lado os presentes do tipo papai-noel a fim de impedir que nossos filhos percam de vista o nascimento de Jesus.
Porém, com ou sem papai-noel, toda a comoção de dar presentes muitas vezes acaba fragmentando, de qualquer forma, o enfoque. Nossos filhos sempre ganham muitos presentes de nós mesmos, dos avós, dos amigos e até mesmo dos vizinhos. O resultado é que nossa visão do profundo significado do Natal tende a ficar soterrada sob a montanha de papéis de presentes e, no dia 26 de dezembro, começamos a fazer promessas de realizar as coisas de forma melhor no próximo ano.
Por muitos anos, minha família tem dado um enfoque novo à forma de presentear, moldando-a de acordo com os presentes que Jesus recebeu dos três magos.
“E entrando na casa, viram o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro incenso e mirra” (Mateus 2:11).
Na manhã de Natal nossa família dedica tempo para refletir no significado do Natal. Cada criança recebe três presentes: um representando o ouro, o outro o incenso e o terceiro a mirra. Quando os abrimos, falamos a respeito do significado especial por trás dos presentes que Jesus recebeu e de como eles simbolizavam Jesus como Rei, como Deus e como um homem mortal.
PRESENTES DE OURO
Quando Jesus nasceu, o ouro tinha ainda mais valor do que hoje. Era um presente digno de um rei ou de alguém da mais elevada posição. Que grande símbolo foi para Jesus receber essa oferta dos magos, visto ser Ele o Rei dos reis e o Senhor dos senhores.
Não apenas o presente de ouro significava a posição majestosa de Jesus, mas Bill Miller, dos Ministérios de Priscila e Áquila, sugere que o ouro pode também ter ajudado Maria e José a fugirem de Belém. Pode ter custeado as despesas da família e a proteção enquanto viajavam secretamente para o Egito a fim de fugirem de Erodes.1
Isto explica a seu filho como o presente de ouro dos magos foi significativo para Jesus e para Sua família. Então, dê a eles “presentes de ouro”. Não necessariamente feito de ouro, mas algo de grande importância a fim de sugerir o imenso valor que seus filhos têm para sua família. Em minha própria experiência os presentes de ouro muitas vezes acabam sendo os mais caros. Por exemplo, este presente pode ser a bicicleta com a qual a criança vem sonhando há muito tempo, o aparelho de CD pelo qual estava economizando. Se for um passeio extra, considere a possibilidade de colocar a proposta em uma caixa e de embrulhá-la em papel dourado com fita iridescente.
PRESENTES DE INCENSO
O incenso é uma resina branca (ou seiva) extraída dos cortes feitos no tronco de uma árvore encontrada na África Oriental e sul da Arábia. Hoje, o incenso é conhecido por suas propriedades anti-sépticas, antifúngicas e antiinflamatórias. Não surpreende que as pessoas nos tempos antigos o procurassem com muito interesse. Provavelmente, um dos primeiros remédios dos tempos antigos para a cura de tudo – das infecções à dor de cabeça. Certamente, Maria e José puderam usar o presente do incenso com um bebê por perto.
O incenso era também uma substância sagrada. Em Êxodo 30:34-37, Deus especificamente pediu que o incenso fosse um ingrediente no templo, e proibiu os israelitas de usarem o incenso sagrado para qualquer outro fim além dos propósitos religiosos. Deus ordenou aos israelitas que colocassem o incenso sagrado na frente do véu da entrada do lugar santíssimo, onde prometeu Se encontrar com eles.
Anos depois que o templo foi destruído, Deus enviou Seu próprio Filho, como um símbolo do templo para todas as pessoas. Quão apropriado então que os magos trouxessem incenso como um presente para o bebê de Maria – Jesus, que Se tornara nosso Emanuel. Deus conosco.
Com isso em mente, você poderia escolher para seus filhos um “presente de incenso”, correspondente com a forma como se encontram com Deus. Por exemplo, dar-lhes um novo estudo bíblico, um livro devocional, um diário de oração, ou um CD com hinos como um presente representando o incenso como presente. Finalmente, eles poderão identificar as formas como mais apreciam passar tempo com Deus e poderão dar outras idéias para o presente de incenso. Como um toque simbólico, você poderá decorar os presentes com papel branco e receptáculo para colocar o incenso, a fim de representar o branco sagrado do incenso que Jesus recebia.
PRESENTES DE MIRRA
Assim como o incenso, a mirra é uma resina extraída de uma árvore especial; porém, em vez de ser branca, a mirra tem um tom vermelho escuro. Seu aroma é muito agradável. Nos tempos antigos a mirra era usada como óleo aromático para unção, perfumes e fluídos para embalsamar. Hoje, você ainda pode encontrar mirra acrescentada a sabonete, óleos e loções.
Miller nota que a mirra era mais cara do que o ouro ou o incenso, visto ser necessária para o processo sagrado do embalsamento antes de a pessoa ser sepultada. Não lhe parece estranho dar de presente um produto para embalsamento a fim de celebrar o nascimento de um bebê? Mas quando você considera que Jesus nasceu para morrer por nossos pecados, o símbolo por trás desse rico presente se torna mais fácil de ser compreendido. João 19:39, 40 confirma que Nicodemos, de fato, ungiu Jesus com mirra como parte do preparo para Seu sepultamento.
Contudo, não estou sugerindo que você dê a seus filhos algo adequado para seu sepultamento. Antes, você poderia lembrá-los de que Jesus veio para morrer na cruz a fim de receber a punição por cada um de nossos pecados. Então, como família, sejam agradecidos pelo sacrifício de Jesus.
Para simbolizar a mirra, dê a seus filhos algo para passarem no corpo. Por exemplo, sabonete, perfume, colônia, loção hidratante ou xampu. Para as crianças pequenas, você poderia dar brinquedos para o banho. Com o objetivo de ampliar um pouco mais suas possibilidades, considere a compra de escova, produtos para o cabelo ou toalhas macias. Você talvez até encontre algum produto que contenha mirra. Embrulhe-o em papel na cor terra para representar a cor escura e rica da mirra.
O VERDADEIRO PRESENTE
Com um pouco de criatividade com esses três presentes – ouro, incenso e mirra – será possível lembrar seus filhos (e a toda a família) que Jesus é o nosso Rei dos reis, nosso Emanuel, e nosso Cordeiro sacrifical. Quando os demais parentes chegarem trazendo mais presentes, seus filhos estarão prontos para terem um enfoque correto e serem capazes de receber estes presentes adicionais com o coração agradecido e cortês. Talvez eles até queiram contar aos parentes a respeito dos presentes dos três magos. Seja flexível, lembrando-se de que o presente mais importante neste abençoado Natal não veio dos magos, mas de Deus: o presente de Seu Filho e nosso Salvador, Jesus Cristo.
Trina Conner Schaetz é ex-professora, escritora e fotógrafa. Seus pais deram início à tradição de oferecer os presentes dos “magos” quando ela ainda era pequena, e agora a Trina faz o mesmo com seus dois filhos. Este artigo apareceu pela primeira vez na revista Christian Parenting Today (Inverno de 2002), publicado pela Christianity Today International, Carol Stream, Illinois.
[Extraído de Kids’ Ministry Ideas, outubro – dezembro de 2004, pp. 14-15.]
http://www.advir.com.br/
SandraMac
13-12-07, 10:26 PM
O Natal é Cristão?
Joaquim de Andrade
Devem os cristãos celebrar o Natal? Um bom número de seitas e novas igrejas que professam seguir a Cristo, insistem que o Natal é uma festa pagã o qual todos os verdadeiros cristãos devem afastar-se.
Provavelmente a mais notável destas religiões são as Testemunhas de Jeová, que publicam ferroados ataques sobre a celebração do Natal ano após ano. No entanto, estes grupos não estão sós na sua condenação destes feriados religiosos mais populares.
Muitos cristãos evangélicos também acreditam que o Natal é uma celebração pagã, vestindo “roupas cristãs”. Enquanto muitos cristãos marcam o Natal como um dia especial para adorar a Cristo e dar graças pela Sua entrada no mundo, eles rejeitam qualquer coisa que tenha a ver com Papai Noel, árvores de Natal, troca de presentes e tal.
Existem bases bíblicas para rejeitar tudo ou parte do Natal? Qual deve ser a atitude dos cristãos neste assunto? Essa pergunta que está diante de nós.
A resposta dada aqui é de que, enquanto certos elementos da tradição Natalina são essencialmente pagão, eles devem ser rejeitados (especialmente as bebidas e imoralidades, na qual o mundo se acham dona naquele período do ano), o Natal em si e muitas das tradições associadas com ele, pode ser celebrado pelos cristãos que tem uma consciência clara. Aqueles que se inclinam a rejeitar fora de mão, tal posição, podem estar interessados em saber que, durante um tempo este escritor teria concordado com eles. Um exame minucioso destes assuntos incluídos, no entanto, conduz a uma conclusão diferente.
Celebrando o aniversário de Jesus
O argumento básico e comum apresentado contra o Natal, é de que não se encontra na Bíblia. Muitos cristãos, e também grupos como as Testemunhas de Jeová, sentem de que ao não estar mencionado nas Escrituras, não é portanto para ser observado. De fato, as Testemunhas argumentam que desde que as únicas pessoas na Bíblia que celebravam o seu aniversário onde Faraó (Gn 40:20-22) e Herodes (Mt 14:6-10), Deus tem uma visão obscura a respeito de celebrações de aniversário em geral.
Sendo assim, eles sentem, que Deus não aprovaria a celebração do aniversário de Jesus.
Em resposta a estes argumentos, algumas coisas precisam ser ditas. Primeiro de tudo, o fato é que a Bíblia nada diz contra a prática de celebração de aniversários. O que foi mau nos casos de Faraó e Herodes, não era o fato de celebrarem seus aniversários, mas, sim as práticas más nos seus aniversários (Faraó matou o chefe dos padeiros, e Herodes matou João Batista). Segundo, o que a Bíblia não proíbe, seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para edificação (Rm 13:10; 14:1-23; I Co 6:12; 10; 23; Col 2:20-23; etc.). Portanto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários. Pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar completamente a idéia de celebrar o aniversário de Jesus.
25 de Dezembro
Outra objeção comum ao Natal está relacionado com a guarda
de 25 de dezembro como sendo o aniversário de Cristo. Freqüentemente instam que Cristo não podia ter nascido no dia 25 de dezembro (geralmente porque os pastores não teriam seus rebanhos nos campos de noite naquele mês), portanto, no dia 25 de dezembro, não podia ter sido seu aniversário. Como se isso não bastasse é também apontado de que 25 de dezembro era a data de um festival no Império Romano no quarto século, quando o Natal era largamente celebrado nesse dia.
É verdade que parece não haver evidência como sendo o aniversário de Cristo nessa data.
Por outro lado, tem sido demonstrado que tal data não é impossível, como é suposto normalmente.
Contudo, pode ser admitido de que é altamente improvável que Cristo realmente tenha nascido em dezembro 25.
Este fato invalida o Natal? Realmente, não. Não é essencial para a celebração de aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento. Os americanos comemoram os aniversários de Washington e Lincoln na terceira Segunda-feira de Fevereiro todos os anos, ainda que o aniversário de Lincoln era no dia 14 de Fevereiro e o de Washington, 22 de Fevereiro. Se tivesse certeza de que Cristo realmente nasceu digamos, em 30 de abril, deveríamos então celebrar o Natal naquele dia? Enquanto que não haveria nada de errado com tal mudança, não seria necessário. O propósito é o que importa, não a atual data.
Mas, e com respeito ao fato de ser 25 de dezembro a data de um festival pagão? Isto não prova que o Natal é pagão? Não, não o prova. Em vez, prova que o Natal foi estabelecido como um rival da celebração do festival pagão. Isto é, o que os cristãos fizeram era como dizer, “Antes do que celebrar em imoralidade o nascimento de Ucithra, um falso deus que nunca nasceu realmente, e que não pode lhe salvar, celebremos com alegre justiça o nascimento de Jesus, o verdadeiro Deus encarnado que é o Salvador do mundo.”
Algumas vezes, se insta a que se tome um festival pagão tentando “cristianizá-lo” é insensatez. No entanto, Deus mesmo fez exatamente isso no Antigo Testamento. A evidência histórica nos mostra conclusivamente, que algumas festas dadas a Israel por Deus através de Moisés eram originalmente pagãs, os festivais agriculturais, os quais eram cheios de práticas e imagens idólatras.
O que Deus fez com efeito, era estabelecer festividades os quais tomariam o lugar dos festivais pagãos, sem adotar nada da idolatria e imoralidade associado com ela.
Poderia dar a impressão, então, que em princípio nada há de mal em fazê-lo, se tratando do Natal.
Santa Claus (Papai Noel)
Provavelmente a coisa que mais incomoda aos cristãos sobre o Natal mais do que qualquer coisa, é a tradição do Papai Noel. As objeções para esta tradição inclui o seguinte: [1] Papai Noel é uma figura mística incluído com atributos divinos, incluindo onisciência e onipotência; [2] quando as crianças aprendem que Papai Noel não é real, eles perdem a fé nas palavras dos seus pais e em seres sobrenaturais; [3] Papai Noel distrai a atenção de Cristo; [4] a história de Papai Noel ensina as crianças a serem materialistas. Em face a tais objeções convincentes, pode-se dizer algo de bom do Papai Noel.
Antes de examinar cada uma destas objeções, deve se notar que, o Natal pode ser celebrado sem o Papai Noel. Retire Papai Noel do Natal e o Natal permanece intacto. Retire Cristo do Natal, no entanto, e tudo que sobre é uma festa pagã. Sejam quais forem nossas diferenças individuais de como tratar o assunto de Papai Noel com as nossas crianças, como Cristãos nós podemos concordar com este tanto.
1.) Não existe dúvida alguma de que Papai Noel na sua presente forma, é um mito, ou conto de fada. No entanto, houve realmente um Papai Noel o nome “Santa Claus” é uma forma anglosaxona do Holandês, Sinter Klaas, que por sua vez significava “São Nicolau”.
Nicolau foi um bispo cristão, no quarto centenário, sobre quem pouco sabemos por certo. Ele aparentemente, assistia ao Concílio de Nicéia no AD. 325, e uma forte tradição sugere que ele demonstrava uma singular bondade para com as crianças. Enquanto que o velho vestido de vermelho puxando um trenó conduzido por veado voador é um mito, a história de um velho amante de crianças que lhes trouxe presentes, provavelmente não é - e em muitos países, é só isso que “Santa Claus” é.
Deve-se admitir que contar às crianças que Papai Noel pode vê-los em todo tempo, e de que ele sabe se eles foram bons ou maus, etc... está errado. Também é verdade que os pais não deviam contar a seus filhos a história de Papai Noel como se fosse uma verdade literal. Contudo, as crianças com menos de sete ou oito anos, podem brincar de “fazer de conta” e tirar disso divertimento como se elas pensa-se que é real. De fato, a essa idade elas estão aprendendo a diferença entre o faz de conta e a realidade. Crianças mais jovens ficarão fascinadas pelos presentes que são descobertos na manhã de Natal, debaixo de uma árvore a qual lhes foi dito que são do “Papai Noel”, porém, eles não tirarão conclusões sobre a realidade de Papai Noel por meio destas descobertas.
2.) Quando as crianças aprenderem que Papai Noel não é real, poderá perturbá-los um pouco, somente se os pais lhes disseram que ele realmente existe e que ele faz tudo que se pretendia dele. É por isso que deve-se dizer às crianças que Papai Noel é faz de conta, tão logo elas tenham idade suficiente para fazer perguntas a respeito da realidade.
Antes de ser uma pedra de tropeço para acreditar no sobrenatural, ele pode ser um trampolim. Diga às crianças que enquanto Papai Noel é uma faz de conta, Deus e Jesus não são. Diga-lhes que, enquanto Papai Noel só pode trazer coisas que os pais podem comprar ou fazer, Jesus pode lhes dar coisas que ninguém pode – um amigo que sempre está com eles, perdão para as coisas más que eles fazem, vida num lugar maravilhoso com Deus para sempre, etc.
3.) Siga as sugestões acima e não mais será Papai Noel um motivo para distraí-los de Cristo. Diga a seus filhos porque Papai Noel dá presentes, e porque Deus nos deu o presente mais maravilhoso, Cristo.
4.) Pelo contrário, a história de Papai Noel é melhor contada quando é usada para encorajar as crianças a ser abnegadas e generosas.
Árvores de Natal
Um dos poucos elementos sobre a celebração tradicional do Natal, dos que se opõe a isso, afirmam o que diz na Escritura sobre árvores de Natal. Especificamente pensa-se que em Jeremias 10:2-4 Deus explicitamente condenava árvores de Natal: “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho das nações, nem vos espanteis com os sinais dos céus, embora com eles se atemorizem as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; cortam do bosque um madeiro, e um artífice o lavra com o cinzel.”
Certamente há uma semelhança entre a coisa descrita em Jeremias 10, e a árvore de Natal. Semelhança, no entanto, não é igual a identidade. O que Jeremias descreveu era um ídolo – uma representação de um falso deus – como o verso seguinte mostra: “Como o espantalho num pepinal, não podem falar; necessitam de que os levem, pois não podem andar. Não tenhais receio deles; não podem fazer o mal, nem podem fazer o bem.” (v.5)
A passagem paralela em Isaías 40:18-20 esclarece que o tipo de coisa que Jeremias 10 tem em mente, é na verdade um objeto de adoração: “Também consumirá a glória da sua floresta, e do seu campo fértil desde a alma até o corpo; será como quando desmaia o doente. O resto das árvores da sua floresta será tão pouco que um menino as poderá contar. Naquele dia os restantes de Israel, e os que tiverem escapado da casa de Jacó, nunca mais se estribarão sobre aquele que os feriu, mas se estribarão lealmente sobre o Senhor, o Santo de Israel.” (Is 10:18-20)
Assim, a semelhança é meramente superficial. A árvore de Natal não se origina de adoração pagã de árvores (o qual foi praticada), porém, de dois símbolos explicitamente cristãos, do Ocidente da Alemanha Medieval.
A Enciclopédia Britânica explica o seguinte:A moderna árvore de Natal, em hora, se originou na Alemanha Ocidental. O principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, era uma árvore de pinheiro pendurada com maças (Árvore do Paraíso) representando o jardim do Éden. Os alemães montaram uma “árvore do Paraíso” nos seus lares no dia 24 de dezembro, a festa religiosa de Adão e Eva. Eles penduravam bolinhos delgados (simbolizando a hóstia, o sinal cristão de redenção); as hóstias eventualmente se transformaram em biscoitos de vários formatos. Velas, também, eram com freqüência acrescentadas como símbolo de Cristo. No mesmo quarto, durante as festividades de Natal, estava a pirâmide Natalina, uma construção piramidal feito de madeira com prateleiras para colocar figuras de Natal, decorados com sempre-verdes, velas e uma estrela. Lá pelo 16º século a pirâmide de Natal e a árvore do Paraíso tinham desaparecido, se transformando em árvore de Natal.
Mais uma vez, não há nada essencial sobre a árvore de Natal para celebrar o Natal. Como o mito moderno de Papai Noel, é uma tradição relativamente recente; as pessoas celebravam o Natal durante séculos sem a árvore e sem o semi-divino residente do Polo Norte.
O que é essencial ao Natal é Cristo. No entanto, isso não quer dizer que devemos jogar Papai Noel e a árvore fora de vez. Neste assunto temos liberdade cristã para adotar estas tradições e usá-los para ensinar os nossos filhos sobre Cristo, ou para celebrar o nascimento de Cristo, sem elas.
Nesse caso, não há nenhuma obrigação para celebrar seu aniversário também, desde que não é ordenado para nós na Escritura.
Todavia, seria estranho de fato, se alguém que foi salvo pelo filho de Deus, não se regozijar-se em pensar no dia que Sua encarnação manifestou-se pela primeira vez ao mundo naquela noite santa
Curiosidades
A frase "Feliz Natal" em várias línguas
albanês - Gezur Krislinjden
alemão - Frohe Weihnachten
armênio - Shenoraavor Nor Dari yev Pari gaghand
basco - Zorionak
catalão - Bon Nadal
coreano - Chuk Sung Tan
croata - Sretan Božic
castelhano - Feliz Navidad ou Felices Pascuas
esperanto - Gajan Kristnaskon
finlandês - Hyvää joulua
francês - Joyeux Noël
grego - ?a?? ???st???e??a
inglês - Merry Christmas ou Happy Christmas
italiano - Buon Natale
japonês - Merii Kurisumasu (adaptação de Merry Christmas)
mandarim - Kung His Hsin Nien
neerlandês - Prettig Kerstfeest
romeno - Sarbatori Fericite
russo - S prazdnikom Rozdestva Hristova
sueco - God Jul
ucraniano - Srozhdestvom Kristovym
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http://www.cacp.org.br/midia/artigo.asp ... &submenu=3 (http://www.cacp.org.br/midia/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1087&menu=16&submenu=3)
Roberto
04-11-12, 12:13 AM
19744
O debate sobre se os cristãos devem celebrar ou não o Natal dura há séculos. Há cristãos sinceros e comprometidos igualmente em ambos os lados da questão, cada um com várias razões para que o Natal deva ou não ser comemorado em lares cristãos. Mas o que a Bíblia diz? A Bíblia dá uma orientação clara para sabermos se o Natal é um feriado para ser celebrado pelos cristãos?
Primeiro, vamos olhar para as razões por que os cristãos não celebram o Natal.
Um argumento contra o Natal, é que as tradições que cercam o feriado tem origens no paganismo. A busca de informações confiáveis sobre este tema é difícil, porque as origens de muitas das nossas tradições são tão obscuras que as fontes muitas vezes são contraditórias entre si. Sinos, velas, azevinho, e decorações são mencionados na história do culto pagão, mas o uso de tais elementos no próprio lar, certamente não indica um retorno ao paganismo. Enquanto há definitivamente raízes pagãs em algumas tradições, existem muitas tradições mais associadas com o verdadeiro significado do Natal, o nascimento do Salvador do mundo, em Belém. Sinos são tocados para tocar a alegre notícia, velas são acesas para lembrar-nos que Cristo é a luz do mundo (João 1:4-9), uma estrela é colocada no topo de uma árvore de Natal para lembrar a Estrela de Belém , e os presentes são trocados para nos lembrar dos presentes dos Reis Magos a Jesus, o maior dom de Deus para a humanidade.
Outro argumento especialmente contra o Natal é a árvore de Natal, a Bíblia proibiria trazer árvores para nossas casas e decorá-las. A passagem citada é Jeremias 10:1-16, mas esta passagem refere-se ao corte de árvores, escarificação da madeira para fazer um ídolo, e ídolo decorado com prata e ouro com a finalidade de nos curvamos e adorá-lo (ver também Isaías 44:9-18). A passagem de Jeremias não pode ser retirada de seu contexto e usada para fazer um argumento legítimo contra as árvores de Natal.
Há os cristãos que optam por ignorar o Natal pelo fato de que a Bíblia não nos dá a data do nascimento de Cristo. Certamente é verdade que 25 de dezembro possa sequer estar próximo da época do nascimento de Jesus, há uma legião de argumentos em ambos os lados, alguns relacionados com o clima em Israel, as práticas de pastores no inverno, e as datas de recenseamento romano. Nenhum desses pontos está isento de uma certa quantidade de conjecturas, o que nos traz de volta para o fato de que a Bíblia não nos diz quando Jesus nasceu. Alguns vêem isso como prova de que Deus não queria que nós celebrássemos o nascimento de Jesus, enquanto outros vêem o silêncio da Bíblia sobre a questão como uma aprovação tácita.
Muitas pessoas percebem que há um esforço concentrado para eliminar a palavra "Natal" do discurso público. Há uma "guerra contra o Natal". Nesse período as pessoas se cumprimentam assim: "Desejamos-lhe uma feliz festa" em vez de" Nós desejamos-lhe um Feliz Natal". Alguns cristãos dizem que à medida que o mundo celebra o Natal, ele está se tornando mais e mais politicamente correto (http://www.escoladominical.net/showthread.php?6012-O-livro-sem-palavras-%E9-politicamente-incorreto-Pode-se-usar-a-cor-preta)para se referir a ele como feriado cristão, portando deve-se evitá-lo. Mas esse é o mesmo argumento feito por falsas religiões que negam a Cristo por completamente, como as Testemunhas de Jeová, que negam a Sua divindade. Os cristãos que não celebram o Natal, muitas vezes vêem a ocasião como uma oportunidade para anunciá-lo como "a razão da festa" entre as nações e para os presos em falsas religiões.
Como vimos, não há nenhuma razão legítima bíblica para não celebrar o Natal. Ao mesmo tempo, não há mandamento bíblico para comemorar também. No final, é claro, celebrar ou não o Natal é uma decisão pessoal. O que o cristão decidir fazer a respeito do Natal, seu ponto de vista não deve ser usado para denegrir aqueles com pontos de vista opostos, nem deve ser usado como distintivo de orgulho para celebrar ou não celebrar. Em todas as coisas, buscar a sabedoria daquele que dá liberalmente a todos que pedirem (Tiago 1:5), e aceitar um ao outro em amor cristão e de graça, independentemente dos nossos pontos de vista sobre o Natal.
SandraMac
05-11-12, 06:54 PM
"Por mais que os fariseus modernos tentem satanizar o Natal, não possuo a menor dúvida de que não existe momento melhor para anunciar que o Verbo virou gente e andou entre nós.
Veja abaixo um líndo e criativo vídeo que proclama de forma emocionante que um Menino nos nasceu, um Filho se nos Deus e o governo está sobre os seus ombros, Cristo o Rei dos reis."
Renato Vargens
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=SXh7JR9oKVE#!
SandraMac
19-12-13, 03:01 PM
Mais um bom texto sobre o NATAL => 10 falsos motivos para não celebrar o Natal
http://assembleiano.com.br/10-falsos-motivos-para-nao-celebrar-o-natal/
SandraMac
05-12-14, 06:52 PM
26339
10 falsos motivos para não celebrar o Natal
por Ciro Sanches Zibordi
Com a aproximação do mês dezembro, alguns cristãos inimigos do Natal — que ironia! — começam espalhar nas redes sociais textos e vídeos pelos quais satanizam o Natal, como se este trouxesse muitos males à cristandade. Neste artigo refutarei pacientemente, item por item, o texto preferido dos evangélicos que se opõem ao Natal: “10 motivos para não celebrar o Natal”.
1. “A Bíblia não manda celebrar o nascimento de Cristo”.
Refutação: de fato, na Bíblia não está escrito: “Celebrai com júbilo o Natal de Cristo, todos os moradores da terra”. Mas nem tudo, nas Escrituras, é tratado por meio de mandamentos. A Bíblia é, também, um Livro de princípios, doutrinas, tipos, símbolos, parábolas, metáforas, profecias, provérbios, exemplos, etc. E um grande exemplo foi dado pelos anjos de Deus, que celebraram o Natal de Cristo, dizendo: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2.14). Se há cristãos fanáticos, a ponto de se apegarem à questiúncula de que não existe um mandamento específico para se celebrar o Natal, que parem também de comemorar o Dia do Pastor, o Dia da Bíblia, o Dia da Escola Dominical, o Dia de Missões, a Festa das Nações, o Ano de Gideão, o Ano de Davi, o Ano da Colheita, o Feriado da Visão, o Ano Apostólico, a Semana Profética, etc. Ah, e também parem de receber presentes de aniversário, pois não há nenhum mandamento bíblico para celebrarmos o nosso aniversário!
2. “Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Essa data foi designada por Roma numa aliança pagã no século IV. A primeira intenção era cristianizar o paganismo e paganizar o cristianismo; de acordo com o calendário judaico, Jesus nasceu em setembro ou outubro”.
Refutação: ora, como se sabe, Jesus não nasceu em 25 de dezembro. Mas essa data foi escolhida pela Igreja Católica Romana (casada com o Estado, à época) a fim de induzir os pagãos — que adoravam o sol — a celebrarem o nascimento de Cristo. Em outras palavras, a intenção do imperador romano foi boa! Considerando que já havia uma grande comemoração pagã no mesmo dia, ele induziu a todos a se lembrarem do dia natalício de Cristo na data que eles estavam acostumados a adorar um deus falso! Bem, digamos que, um dia, ocorra um grande avivamento no Brasil, e conversões em massa aconteçam. O Brasil, então, se torna 100% evangélico, e o Estado brasileiro decide que 12 de outubro passará a ser um o Dia de Louvor a Jesus Cristo! O leitor se revoltaria contra essa data, sob a alegação de que ela fora outrora consagrada à Senhora Aparecida?
3. “A igreja do Senhor está vivendo a época profética da festa dos tabernáculos, que significa a preparação do caminho do Senhor; e, se você prepara o caminho para Ele nascer, não o prepara para Ele voltar”.
Refutação: veja que contradição! Pessoas se arvoram contra o Natal porque não existe um mandamento específico sobre essa celebração, mas, ao mesmo tempo, apegam-se a uma simbologia “forçada”, com base na festa dos tabernáculos, para se oporem ao Natal de Cristo? Ora, uma das doutrinas fundamentais da Palavra de Deus é a encarnação do Verbo, isto é, o seu glorioso nascimento (Jo 1.14; 1 Tm 3.16). Aliás, a obra da redenção está em um tripé: nascimento do Senhor, sua morte e sua ressurreição (Gl 4.4; 1 Co 15.1-4). Ignorar o Natal de Cristo é deixar de valorizar uma parte de sua obra salvífica.
4. “O natal é uma festa que centraliza a visão no palpável e esquece do que é espiritual.
Para Jesus o mais importante é o Reino de Deus, que não é comida nem bebida, mas justiça e paz no espírito”.
Refutação: o Natal de Cristo, em si, não é uma festa de comida e bebida. São as pessoas do mundo sem Deus que só priorizam isso, em detrimento de real sentido da celebração em apreço. Quanto ao cristão que se preza, deve ser diferente das pessoas do mundo, a despeito de estar no mundo. Ele não se conforma com o modus vivendi das pessoas do mundo sem Deus (Rm 12.1,2), nem abraça o modo cada vez mais sincrético e consumista de se celebrar o Natal (cf. 1 Co 10.23-32). A despeito de o Reino de Cristo ser preponderantemente espiritual, somos pessoas normais, que precisam comer, beber, dormir, trabalhar, participar de eventos festivos, etc. Segue-se que se alegrar com a família, no fim de dezembro, com um grande almoço ou jantar, glorificando a Cristo por seu Natal e sua obra vicária, como um todo, é lícito e conveniente ao cristão equilibrado, não legalista.
5. “O natal se tornou um culto comercial que visa render muito dinheiro. Tirar dos pobres e engordar os ricos. É uma festa de ilusão em que muitos se desesperam porque não podem comprar um presentinho para os filhos”.
Refutação: a afirmação acima é reducionista, visto que não pondera que o Natal de Cristo subsiste sem o aludido “culto comercial”. A Páscoa, por exemplo, não deixa de ser legítima em razão de ser usada pelo mundo capitalista para explorar o consumismo. Se há uma celebração de Natal que prioriza o comércio, existe, também, uma celebração que prioriza Cristo. Segue-se que o motivo alegado para não celebrar o Natal de Cristo é, além de reducionista, generalizante e preconceituoso.
6. “O natal está baseado em culto a falsos deuses nascidos na Babilônia. Então, se recebemos o natal pela Igreja Católica Romana, e esta, por sua vez, a recebeu do paganismo, de onde a receberam os pagãos? Qual a origem verdadeira? O natal é a principal tradição do sistema corrupto, denunciado inteiramente nas profecias e instruções bíblicas sobre o nome de Babilônia. Seu início e origem surgiram na antiga Babilônia de Ninrode. Na verdade, suas raízes datam de épocas imediatamente posteriores ao dilúvio”.
Refutação: para início de conversa, o argumento acima despreza o fato de o Natal de Cristo preceder e transcender o paganismo que se infiltrou na Igreja Católica Romana. O nascimento do Senhor Jesus foi celebrado até pelos anjos, que exclamaram: “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens!” (Lc 2.14). E mais: os magos do Oriente adoraram o Menino, ofertando-lhe dádivas, em uma casa — e não na manjedoura —, cerca de dois anos após o seu nascimento, conforme análise cuidadosa de Mateus 2. Ou seja, o Natal de Cristo não é invenção dos pagãos, e sim uma celebração genuinamente cristã. Portanto, nos lembrarmos do nascimento de Cristo, descrito na Bíblia, e glorificarmos a Deus por nos ter dado o seu Filho Unigênito é lícito e conveniente. Isso nada tem a ver com Roma, Babilônia, etc. Ademais, o fato de o Natal de Cristo ser celebrado também pela Igreja Católica Romana não o torna idolátrico ou pagão. Caso contrário, a missa, com a sua hóstia, tornaria a Ceia do Senhor igualmente idolátrica, não é mesmo?
7. “O natal não glorifica a Jesus, pois quem o inventou foi a Igreja Católica Romana, que celebra o natal diante dos ídolos (estátuas). Jesus é contra a idolatria e não recebe adoração dividida”.
Refutação: esse argumento também é reducionista, posto que ignora o fato de a idolatria ser uma condição do coração. Ela não é um pecado praticado de modo subjetivo. Celebrar o Natal de Cristo não implica idolatria. Esta, à luz do Novo Testamento, é uma ação objetiva, e não subjetiva. A idolatria é praticada de modo consciente. Nesse caso, dizer que o crente que celebra o Natal é idólatra não reflete julgamento segundo a reta justiça (Jo 7.24), como já destaquei em meu texto anterior, também a respeito do Natal.
8. “Os adereços (enfeites) de natal são verdadeiros altares de deuses da mitologia antiga (que são demônios)”.
Refutação: de fato, muita coisa que há no mundo tem ligação com o paganismo e a idolatria: comidas, festas, nomes de cidades, costumes, etc. O cristão não deve ser paranoico quanto a isso. A ele basta ser fiel ao seu Deus, não tomando parte, ativa e conscientemente, do culto aos deuses. Lembro o leitor, mais uma vez, de que a idolatria é praticada de modo objetivo, e não subjetivo. Opor-se ao Natal por causa dos enfeites cuja origem está ligada ao paganismo e praticar outras coisas de origem pagã é o mesmo que coar mosquitos engolir camelos (Mt 23). O cristianismo verdadeiro não é fanatizante, como as religiões e seitas pseudocristãs e extremistas, que proíbem doação de sangue, ingestão de determinados tipos de alimento, participação em festas, casamento no templo, trabalho em determinado dia da semana, etc. Somos livres em Cristo (1 Co 10.23-32). Reprovar e até proibir a celebração do Natal de Cristo por causa de Papai Noel, duendes, gnomos, decorações natalinas e outras coisas mundanas não é uma característica do cristianismo equilibrado (cf. Ec 7.16,17). Se quisermos abraçar o legalismo, não podemos falhar em nenhum ponto da lei. O crente que se opõe ao Natal de Cristo por causa dos elementos pagãos e consumistas, mencionados neste artigo, também deixa de consumir bolo de aniversário, em razão de sua origem pagã? O que ele pensa sobre o vestido de noiva, o terno e a gravata, as construções que ele visita e as ruas da cidade por onde ele anda?
9. “O natal de Jesus não tem mais nenhum sentido profético, pois todas as profecias que apontavam para sua primeira vinda à terra já se cumpriram. Agora nossa atenção de se voltar para sua Segunda vinda”.
Refutação: nesse caso, a Bíblia é apenas um tratado de escatologia, que se ocupa exclusivamente de assuntos relativos ao futuro? Ora, as Escrituras apresentam muitas doutrinas escatológicas, porém a Palavra de Deus também contém teologia, cristologia, pneumatologia, antropologia, hamartiologia, soteriologia, eclesiologia e angelologia. Sabemos que o Natal de Cristo está ligado diretamente à cristologia e à soteriologia. Entretanto, como todas as doutrinas bíblicas são intercambiáveis, em Apocalipse 12 há uma menção ao Menino Jesus! Será que os inimigos do Natal sabem disso?
10. “A festa de natal traz em seu bojo um clima de angústia e tristeza, o que muitos dizem ser saudades de Jesus, mas na verdade é um espírito de opressão que está camuflado, escondido atrás da tradição romana que se infiltrou na igreja evangélica, e que precisamos expulsar em nome de Jesus”.
Refutação: desde a minha infância aprendi a celebrar o Natal de Cristo. Lembro-me com muita alegria das peças, poesias e cantatas natalinas, além das maravilhosas mensagens de Natal, ministradas por homens de Deus. A lembrança da encarnação do Senhor propicia alegria na alma, e não tristeza! Prova disso é que vários hinos da Harpa Cristã, hinário oficial das Assembleias de Deus, nos estimulam a celebrar o Natal de Cristo. Vejamos especialmente os hinos 21, 120, 366, 481 e 489.
Diante do exposto, apresento algumas sugestões (ou conselhos) aos cristãos inimigos do Natal de Cristo. Não se deixem influenciar pelo espírito do Anticristo (1 Jo 4.3). Observem que o Diabo deseja, a todo custo, fazer com que o nome de Jesus desapareça da face da terra. E uma de suas estratégias é apresentar “outro evangelho”, fanatizante, farisaico, legalista, que procura desviar os salvos da verdade, carregando-os de ordenanças, como: “não toques, não proves, não manuseies” (Cl 2.20-22). Em vez de apresentarem inúmeras razões para não celebrarmos o Natal de Cristo, falem da gloriosa encarnação do Verbo (1 Tm 3.16; Jo 1.14; Gl 4.4,5), da sua morte vicária (2 Co 5.17-21) e da sua maravilhosa ressurreição (1 Co 15.17-20)!
Ciro Sanches Zibordi
http://www.cpadnews.com.br/blog/cirozibordi/apologetica-crista/111/10-falsos-motivos-para-nao-celebrar-o-natal-.html
IvaneteCecim
24-08-15, 01:31 PM
Eu amo celebrar o Natal cristão com a minha família,irmãos e amigos. Que esta data continue a ser celebrada até o dia glorioso da sua vinda á terra mais uma vez com poder e grande glória! Concordo plenamente com a sua intervenção Sandra.Deus a abençoe!
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