Roberto
02-10-12, 12:34 AM
19420
Um século depois que os Livro dos Doze Profetas foram reunidos, Joshua Ben Sira escreveu sua obra famosa de sabedoria, na qual ele exaltou a fama dos heróis do passado de Israel. Suas palavras sobre os Doze Profetas indicam não apenas sua grandeza em anos passados, mas também a sua contribuição potencial para o futuro:
“Que os ossos dos 12 profetas
também enviem uma nova vida a partir do solo onde se encontram!
Para eles colocarem um coração novo em Jacó [Israel],
e resgatar as pessoas por sua esperança confiante.”
19423
O Baalismo não é uma ameaça moderna para a igreja e as pessoas em nossos bairros não se prostram em adoração à ídolos, o cenário e os problemas espirituais de Israel parecem estranhos às lutas da maioria dos crentes enfrentam hoje. Em Oséias 3 ou 11, por exemplo, a maioria de suas mensagens são ignoradas porque elas parecem ser irrelevantes para as questões centrais que as pessoas enfrentam em nossa cultura tecnológica moderna. Como poderia o culto com bebida alcólica nos templos de Baal (4:11-14) ser comparado a tudo o que acontece durante um culto de hoje?
No entanto, se não se concentrar tanto sobre as especificidades das crenças antigas de fertilidade ou os métodos sexuais de culto no baalismo, pode-se começar a sugerir áreas onde a mensagem teológica de Oséias relaciona com questões teológicas que a igreja tem lutado em todas as épocas de sua existência. Se a pessoa ver o Baalismo como uma expressão cultural de uma cosmovisão religiosa Canaanita, a verdadeira comparação para aplicação moderna não se limita a situações onde os pagãos são adoradores de ídolos na Índia ou envolvidos em algum culto sexual pervertido em algum país distante. A cultura Canaanita precisa ser comparada à cultura britânica, a cultura americana, ou a cultura brasileira. Cada um destes países tem uma religiosidade popular, uma filosofia de vida que explica como o mundo funciona. Cada cultura inclui padrões éticos para a conduta adequada, formas econômicas de ganhar prosperidade (fertilidade no antigo Oriente Médio), e uma explicação de como as pessoas se relacionam com os poderes divinos. As perguntas que a igreja em toda cultura deve fazer são semelhantes às questões que os profetas levantaram.As pessoas que se dizem crentes, na verdade, o povo de Deus, têm ou aceitam a cultura popular religiosa da sua época, como Israel? Tem a Igreja a cultura religiosa moderna sincretizada tão infiltrada que as pessoas já não podem ver uma distinção entre as duas? A igreja perdeu sua identidade por comprometer suas crenças e aceitar os padrões morais da sociedade que a igreja foi supostamente chamada para transformar?
19421
“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,” (2 Pe 2:19)
Na passagem acima, lemos também a comparação que é feita entre a Palavra profética e uma lâmpada, e somos exortados a prestar atenção a ela. Esta lâmpada dada por Deus brilhou desde o início. Sua luz foi acensa por Jeová no jardim, o seu primeiro raio caiu sobre o casal culpado e trouxe esperança e alegria, bem como a orientação através da noite escura fora do Éden. Ela continuou brilhando; óleo novo era constantemente adicionado a ela. De geração a geração quem a observou encontrou alegria e conforto e com fé olhou em direção ao futuro. E esta luz, a Palavra profética, ainda está brilhando, e , como todos os crentes antes de nós, devemos dar atenção a ela. O "lugar escuro" é a época atual. Mas a lâmpada não vai brilhar para sempre. Quando o amanhã vier soprar as nossas lâmpadas, pois elas não serão mais necessárias. O dia vai amanhecer, o Sol da Justiça vai subir, e depois a lâmpada irá brilhar mais, para o que a boca de todos os seus santos profetas, declararam, no Reino bendito chegou. Antes que o dia amanheça vem o aumento da estrela da manhã, que é o próprio Cristo, que vem para os Seus santos. Esta precede o dia amanhecer.
19422
A antologia profética os Doze Profetas nos proporciona um panorama da religião de Israel durante um dos períodos mais críticos de sua história. Da falsa confiança no tempo da monarquia, para o desespero com o exílio, e finalmente para as novas esperanças e aspirações após o exílio, somos levados a uma compreensão da transição de uma velha religião-estado para os nascimento de uma comunidade formada por pessoas de Deus.
Lembramo-nos que Pedro menciona no primeiro capítulo de sua segunda epístola a transfiguração de nosso Senhor, e fala de como se manifesta o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Aquela cena no monte santo de que ele tinha sido testemunha ocular foi um prenúncio do retorno do Senhor, visível e gloriosamente, para a terra. A profecia do Antigo Testamento inteiro fala deste grande evento, a vinda visível e manifestação de Jeová, portanto, a transfiguração de nosso Senhor é uma confirmação das previsões proféticas Antigo Testamento, e mais que isso, a garantia da sua realização final e completa. Neste sentido, temos a palavra profética como se encontra no Antigo Testamento mais segura, pois na transfiguração, vemos precisamente o que o profeta após profeta havia declarado.
Um século depois que os Livro dos Doze Profetas foram reunidos, Joshua Ben Sira escreveu sua obra famosa de sabedoria, na qual ele exaltou a fama dos heróis do passado de Israel. Suas palavras sobre os Doze Profetas indicam não apenas sua grandeza em anos passados, mas também a sua contribuição potencial para o futuro:
“Que os ossos dos 12 profetas
também enviem uma nova vida a partir do solo onde se encontram!
Para eles colocarem um coração novo em Jacó [Israel],
e resgatar as pessoas por sua esperança confiante.”
19423
O Baalismo não é uma ameaça moderna para a igreja e as pessoas em nossos bairros não se prostram em adoração à ídolos, o cenário e os problemas espirituais de Israel parecem estranhos às lutas da maioria dos crentes enfrentam hoje. Em Oséias 3 ou 11, por exemplo, a maioria de suas mensagens são ignoradas porque elas parecem ser irrelevantes para as questões centrais que as pessoas enfrentam em nossa cultura tecnológica moderna. Como poderia o culto com bebida alcólica nos templos de Baal (4:11-14) ser comparado a tudo o que acontece durante um culto de hoje?
No entanto, se não se concentrar tanto sobre as especificidades das crenças antigas de fertilidade ou os métodos sexuais de culto no baalismo, pode-se começar a sugerir áreas onde a mensagem teológica de Oséias relaciona com questões teológicas que a igreja tem lutado em todas as épocas de sua existência. Se a pessoa ver o Baalismo como uma expressão cultural de uma cosmovisão religiosa Canaanita, a verdadeira comparação para aplicação moderna não se limita a situações onde os pagãos são adoradores de ídolos na Índia ou envolvidos em algum culto sexual pervertido em algum país distante. A cultura Canaanita precisa ser comparada à cultura britânica, a cultura americana, ou a cultura brasileira. Cada um destes países tem uma religiosidade popular, uma filosofia de vida que explica como o mundo funciona. Cada cultura inclui padrões éticos para a conduta adequada, formas econômicas de ganhar prosperidade (fertilidade no antigo Oriente Médio), e uma explicação de como as pessoas se relacionam com os poderes divinos. As perguntas que a igreja em toda cultura deve fazer são semelhantes às questões que os profetas levantaram.As pessoas que se dizem crentes, na verdade, o povo de Deus, têm ou aceitam a cultura popular religiosa da sua época, como Israel? Tem a Igreja a cultura religiosa moderna sincretizada tão infiltrada que as pessoas já não podem ver uma distinção entre as duas? A igreja perdeu sua identidade por comprometer suas crenças e aceitar os padrões morais da sociedade que a igreja foi supostamente chamada para transformar?
19421
“E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia esclareça, e a estrela da alva apareça em vosso coração,” (2 Pe 2:19)
Na passagem acima, lemos também a comparação que é feita entre a Palavra profética e uma lâmpada, e somos exortados a prestar atenção a ela. Esta lâmpada dada por Deus brilhou desde o início. Sua luz foi acensa por Jeová no jardim, o seu primeiro raio caiu sobre o casal culpado e trouxe esperança e alegria, bem como a orientação através da noite escura fora do Éden. Ela continuou brilhando; óleo novo era constantemente adicionado a ela. De geração a geração quem a observou encontrou alegria e conforto e com fé olhou em direção ao futuro. E esta luz, a Palavra profética, ainda está brilhando, e , como todos os crentes antes de nós, devemos dar atenção a ela. O "lugar escuro" é a época atual. Mas a lâmpada não vai brilhar para sempre. Quando o amanhã vier soprar as nossas lâmpadas, pois elas não serão mais necessárias. O dia vai amanhecer, o Sol da Justiça vai subir, e depois a lâmpada irá brilhar mais, para o que a boca de todos os seus santos profetas, declararam, no Reino bendito chegou. Antes que o dia amanheça vem o aumento da estrela da manhã, que é o próprio Cristo, que vem para os Seus santos. Esta precede o dia amanhecer.
19422
A antologia profética os Doze Profetas nos proporciona um panorama da religião de Israel durante um dos períodos mais críticos de sua história. Da falsa confiança no tempo da monarquia, para o desespero com o exílio, e finalmente para as novas esperanças e aspirações após o exílio, somos levados a uma compreensão da transição de uma velha religião-estado para os nascimento de uma comunidade formada por pessoas de Deus.
Lembramo-nos que Pedro menciona no primeiro capítulo de sua segunda epístola a transfiguração de nosso Senhor, e fala de como se manifesta o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Aquela cena no monte santo de que ele tinha sido testemunha ocular foi um prenúncio do retorno do Senhor, visível e gloriosamente, para a terra. A profecia do Antigo Testamento inteiro fala deste grande evento, a vinda visível e manifestação de Jeová, portanto, a transfiguração de nosso Senhor é uma confirmação das previsões proféticas Antigo Testamento, e mais que isso, a garantia da sua realização final e completa. Neste sentido, temos a palavra profética como se encontra no Antigo Testamento mais segura, pois na transfiguração, vemos precisamente o que o profeta após profeta havia declarado.