Henriquelhas
29-11-07, 08:49 AM
ISLAMISMO 29/09/2005 - Revista Juvenis - CPAD
Introdução ao Islamismo
Uma das quatro religiões monoteístas baseadas nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.), chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a DEUS.
História do Islamismo
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um DEUS único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de DEUS a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).
Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas. Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas, Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.
O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.
A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.
Artigos de Fé do Islamismo
O Islamismo crê que existe um só DEUS verdadeiro, e seu nome é Alá
Alá não é um DEUS pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros”.
O Islamismo crê erroneamente em anjos
Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.
O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe (ALCORÃO)
Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.
O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas
Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram:
· · Profeta Adão, o escolhido de Alá
· · Profeta Noé, o pregador de Alá
· · Profeta Abraão, o amigo de Alá
· · Profeta Moisés, o porta-voz de Alá
· · Profeta JESUS, a palavra de Alá
· · Profeta Maomé, o apóstolo de Alá
Islamismo crê na predestinação do bem e do mal
Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis.
O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal
Neste grande dia, todos os feitos do homem, sejam bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.
Cinco Colunas do Islamismo
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de “Colunas da Religião”.
1- Recitação do credo islâmico:
Não existe nenhum DEUS
além de Alá e Maomé,
o seu profeta.
2- Preces cotidianas:
chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc.), e virados em direção à Meca. A chamada para a
oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de
minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como mesquita.
3- Observação do mês de Ramadã:
Comemora a primeira revelação do Corão recebida por Maomé.
Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados perdoados.
4- Pagamento do zakat::
Imposto anual de 2.5% do lucro pessoal,
como forma de purificação e ajuda aos pobres.
Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.
5- Peregrinação para Meca:
ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha (festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de condições físicas e econômicas.
6
- O Jihad, ou guerra santa:
É a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do islamismo, que é reformar o
mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra defendendo os direitos do
islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta razão, todos que
tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar por nenhum risco.
Verdades Bíblicas
DEUS: Cremos em um só DEUS, eternamente subsistente em três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o ESPÍRITO SANTO, Dt 6.24; Mt 28.19; Mc 12.29.
JESUS: Cremos no nascimento virginal de JESUS, em sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-31; 24.4-7; At 1.9.
ESPÍRITO SANTO: Cremos no ESPÍRITO SANTO como terceira pessoa da Trindade, como Consolador e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no ESPÍRITO SANTO, que nos é ministrado por JESUS, com a evidência de falar em outras línguas, e na atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Homem: Cremos na na criação do ser humano, iguais em méritos e opostos em sexo; perfeitos na sua natureza física, psíquica e espiritual; que responde ao mundo em que vive e ao seu criador através dos seus atributos fisiológicos, naturais e morais, inerentes a sua própria pessoa; e que o pecado o destituiu da posição primática diante de DEUS, tornando-o depravado moralmente, morto espiritualmente e condenado a perdição eterna, Gn 1.27; 2.20,24; 3.6; Is 59.2; Rm 5.12; Ef 2.1-3.
Bíblia:
Cremos na inspiração verbal e divina da Bíblia Sagrada,
única regra infalível de fé para a vida e o
caráter do cristão, II Tm 3.14-17; II Pe 1.21.
Pecado: Cremos na pecaminosidade do homem, que o destituiu da glória de DEUS, e que somente através do arrependimento dos seus pecados e a fé na obra expiatória de JESUS o pode restaurar a DEUS, Rm 3.23; At 3.19; Rm 10.9.
Céu e Inferno: Cremos no juízo vindouro, que condenará os infiéis e terminará a dispensação física do ser humano. Cremos no novo céu, na nova terra, na vida eterna de gozo para os fiéis e na condenação eterna para os infiéis, Mt 25.46; II Pe 3.13; Ap 21.22; 19.20; Dn 12.2; Mc 9.43-48.
Salvação: Cremos no perdão dos pecados, na salvação presente e perfeita, e na eterna justificação da alma, recebida gratuitamente, de DEUS, através de JESUS, At 10.43; Rm 10.13; Hb 7.25; 5.9; Jo 3.16.
Uma resposta cristã ao islamismo sobre o Alcorão por Joseph P. Gudel
O islamismo e o cristianismo são as duas religiões de maior porte e mais missionárias do mundo. Suas crenças são semelhantes em muitos aspectos. Ambas são monoteístas, foram fundados por um indivíduo específico em um contexto definido e historicamente verificável. São universais e crêem na existência de anjos, do céu, do inferno e de uma ressurreição futura. E mais: que DEUS se fez conhecer ao homem por meio de uma revelação. Entretanto, existem também diferenças óbvias entre elas, particularmente em relação à pessoa de JESUS, ao caminho de salvação e à escritura ou escrituras de fé. Essas diferenças abarcam as doutrinas mais fundamentais de cada religião. Assim, mesmo que o islamismo e o cristianismo tenham alguns pontos em comum, não podem haver duas verdades quando uma não concorda com a outra.
O islamismo, assim como o cristianismo, acredita que a fé de uma pessoa deve ser razoável tanto quanto subjetiva, uma vez que devemos adorar a DEUS com a mente e o coração. Ao compartilharmos dessa mesma base com os muçulmanos, podemos examinar por que eles crêem no que crêem. Nossa tarefa é analisar a apologética de cada religião ou a defesa de sua fé para ver se as declarações de cada uma delas são verificáveis. Daremos uma atenção especial à escritura ou escrituras de cada fé. A razão para isso deve ser evidente por si mesma: é muito fácil alguém fazer declarações a respeito de si mesmo, mas prová-las é um assunto totalmente diferente.
A escritura sagrada do islamismo: o Alcorão A fonte de autoridade mais respeitada do islamismo é o Alcorão. Para os muçulmanos, esta é a palavra pura de DEUS, sem nenhuma mistura de pensamento ou teor humano. De fato, muitos muçulmanos possuem um zelo tão intenso pelo Alcorão que ficam ressentidos profundamente se um não-muçulmano não o possui. O termo “corão” vem de “uma palavra árabe que significa ‘leitura’ ou ‘recitação’” 1 . Os muçulmanos afirmam que o Alcorão foi dado a Maomé em língua árabe, parte por parte, durante um espaço de tempo de 23 anos até a sua morte (Suras 17.106; 43.3; 44.58). A apologética muçulmana do Alcorão cobre quatro áreas principais: sua preservação, eloqüência, profecias alegadas e compatibilidade com a ciência moderna.Verificaremos uma por uma.
1. A afirmação islâmica da preservação do Alcorão. Referindo-se à autenticidade presente do Alcorão, Maulvi Muhammad Ali faz a grandiosa declaração: “No que tange à autenticidade do Alcorão, eu não preciso deter o leitor por muito tempo. De um extremo do mundo ao outro, da China no Extremo Oriente a Marrocos e Argélia no Ocidente, das ilhas dispersar do Oceano Pacífico ao grande deserto da África, o Alcorão é um, e nenhuma cópia que difira sequer num ponto diacrítico pode ser encontrada em posse de um dos 400 milhões de muçulmanos”
2 . “Há, e sempre houve, seitas rivais, mas o mesmo Alcorão é a posse de um e de todos... Um manuscrito com a mais leve variação no texto é desconhecida”
3 . Assim, os muçulmanos não apenas acreditam que o Alcorão seja a Palavra de DEUS, mas também estão seguros de que nenhum erro, alteração ou variação tocou-o desde seu começo. Logo, esta é uma de suas “provas” de que o Alcorão é um milagre de DEUS.
Resposta cristã à preservação do Alcorão Mohammad Marmaduke Pickthall, em “The Meaning of The Glorious Koran”, diz-nos que na época da morte de Maomé as suratas (ou capítulos) do Alcorão ainda não haviam sido compiladas. Isto foi completado apenas durante o califado de Abu Bakr
1 . O segundo Califa, Omar, “subseqüentemente fez um único volume (mus-haf) que ele preservou e deu na ocasião de sua morte à sua filha Hafsa, a viúva do Profeta”
2 . Finalmente, sob o califado de Uthman, ordenou-se que todas as cópias do Alcorão fossem trazidas e qualquer uma que divergisse do texto de Otman foi queimada. Não discutimos a posição islâmica de que desde a revisão de Otman o Alcorão permaneceu intacto. Entretanto, por causa da destruição de todas as cópias discordantes ninguém pode saber com certeza se o Alcorão como temos é exatamente o mesmo que Maomé os entregou. O islamismo ensina que a única razão pela qual Otman queimou todas as outras coletâneas do Alcorão era porque haviam variações dialéticas de somenos importância nos diferentes textos. Entretanto, há algumas evidências que tendem a refutar isto. Em primeiro lugar, é muito significativo que os “Qurra”, os muçulmanos que memorizaram o Alcorão completo, foram contrariados veementemente pela revisão. Em segundo, os xiitas, segunda maior seita no mundo islâmico, declaram que o Califa Otman eliminou intencionalmente muitas passagens do Alcorão que se relacionavam a Ali e à sucessão da liderança que ocorreria depois da morte de Maomé. L. Bevan Jones, em sua obra “The People of the Mosque”, responde sucintamente o argumento muçulmano para a suposta preservação miraculosa do Alcorão: “Mas conquanto possa ser verdade que nenhuma outra obra tenha permanecido por doze séculos com um texto tão puro, é igualmente provável verdade que nenhum outro tenha sofrido tamanho expurgo”
3. Uma segunda asserção que fazem para provar a origem sobrenatural do Alcorão encontra-se na Sura (capítulo) 17.88, que diz: “ainda que os homens e os djins (gênios) se reúnam para produzir um Alcorão, jamais o conseguirão, nem mesmo ajudando-se uns aos outros”. Usando este texto dizem que a sua beleza e eloqüência são provas auto-suficientes de que seu autor é DEUS. Em uma nota de rodapé na sua tradução do Alcorão, Yusuf Ali declara: “nenhuma composição humana poderia conter a beleza, poder e discernimento espiritual do Alcorão”
4 . Entretanto, os muçulmanos não acreditam que o Alcorão seja um milagre somente por causa de sua eloqüência e beleza, mas também porque a sura 7.157 refere-se a Maomé como “o profeta iletrado”. Acreditando que ele era analfabeto, eles perguntam como tal homem poderia produzir o Alcorão. Uma declaração final a respeito da realização literária do Alcorão é que ele é tão coerente do começo ao fim que nenhum homem poderia tê-lo arquitetado. Suzanne Haneef pergunta: “Como o Alcorão inteiro poderia ser tão completamente coerente” se não se originou de DEUS”
5 . Resposta cristã à eloqüência do Alcorão A respeito da beleza, estilo e eloqüência do Alcorão, qualquer leitor imparcial teria de admitir que certamente isso é verdade na maior parte dele. Entretanto, a eloqüência por si mesma é dificilmente um teste lógico para a inspiração. Se esse fosse o critério utilizado para julgar uma obra, então teríamos de dizer que os autores de muitas das grandes obras da antiguidade foram inspirados por DEUS. Homero teria de haver sido um profeta para produzir a magnífica Ilíada e a Odisséia. Na língua inglesa, Shakespeare é ímpar como dramaturgo. Mas seria um absurdo que por causa disso disséssemos que suas tragédias tiveram inspiração divina. O mesmo poderia ser dito em relação à eloqüência do Alcorão. Mas, e a respeito da coerência do Alcorão? Pode ser utilizada para demonstrar que esta escritura muçulmana foi inspirada? Para começar, pode-se mostrar que o Alcorão não é totalmente coerente, mas ao contrário, possui contradições de vulto nele
6 . E ainda que consentíssemos com a tese de que o Alcorão é totalmente concorde, isto ainda não provaria coisa nenhuma. Em um ensaio intitulado “How Muslims Do Apologetics”, o dr. John Warwick Montgomery demonstra isto para nós: “Esta apologética é também de pouco efeito porque a coerência de um escrito não prova que seja uma revelação divina. A geometria de Euclides, por exemplo, não se contraria a si mesma em nenhum ponto, mas ninguém afirma que por isso essa é uma obra divinamente inspirada em algum sentido excepcional”
7 . E, por fim, o que dizer a respeito do suposto analfabetismo de Maomé? Antes de qualquer coisa, há bastante evidência contra isso. Mas ainda que aceitássemos o fato de que Maomé não podia ler nem escrever, isso não faria o Alcorão miraculoso. Por quê? Porque todos os muçulmanos sabem que ele deveria ter pelo menos vários amanuenses ou escribas e, portanto, ele poderia facilmente ter composto o Alcorão dessa forma, o que não seria excepcional, pois há precedentes para isso.
Um exemplo que seria familiar à maioria das pessoas diz respeito a Homero. Ele era cego e, com toda probabilidade, não podia escrever. Ainda assim ele foi o autor da Ilíada e da Odisséia, os dois maiores épicos do mundo antigo. Da mesma maneira, se Maomé era ou não realmente analfabeto não tem relação com o caso em questão.
A afirmação islâmica sobre as profecias do Alcorão O Alcorão fala muito pouco profeticamente, se de fato ele profetiza. Daí, poucos apologistas muçulmanos utilizarem a “profecia cumprida” como prova de sua fé. Entretanto, há uma série de versículos no Alcorão que prometem que os muçulmanos serão vitoriosos tanto em seu próprio país como no exterior
8 . Maulana Muhammad Ali discute estas profecias detalhadamente em sua obra “The Religon of Islam”: “... nós encontramos profecia após profecia publicada nos termos mais seguros e certos no sentido de que as grandes forças de oposição seriam arruinadas... que o islamismo se espalharia para os cantos mais longínquos da terra e que seria finalmente triunfante sobre todas as religiões do mundo”
9 . Resposta cristã às profecias do Alcorão Podemos dizer que a vasta expansão do islamismo, predita por Maomé, é o cumprimento de alguma profecia? Se pensarmos nisto por um momento creio que podemos facilmente responder não. Para começar, um líder prometendo uma vitória às suas tropas ou seguidores no mínimo não é nem um pouco excepcional. Todo comandante ou general o faz a fim de inspirar seu exército e levantar o seu ânimo. Se, então, eles, os seguidores, são vitoriosos, ele, o líder, é vindicado; se os seguidores perdem, então deixamos de ouvir as promessas do líder, porque elas, junto com o movimento, são esquecidas. Além disso, os muçulmanos tinham vários incentivos importantes para considerar enquanto lutavam para promover a causa do islamismo. Se morressem, seriam admitidos no paraíso: “Os que crêem e praticam o bem, conduzi-los-emos para jardins onde correm os rios, e lá permanecerão para todo o sempre, e lá terão esposas imaculadas, e lá desfrutarão de uma sombra densa” (Sura 4.57). E ainda: “naquele dia os moradores do Paraíso em nada pensarão a não ser na sua felicidade. Junto com suas esposas, reclinar-se-ão sob arvoredos sombreados em sofás macios” (Sura 36.55,56). Além disso, se continuassem vivos e fossem vitoriosos na batalha, os soldados muçulmanos poderiam dividir quatro quintos do despojo. Há outra razão para que o islamismo se expandisse tão rapidamente no início. Se olharmos para algumas das imposições do Alcorão a respeito do que os incrédulos poderiam esperar das mãos dos muçulmanos, fica fácil entender porque tantos “submeteram-se”, como encontramos na Surata 5.33: “O castigo dos que fazem a guerra a DEUS e a Seu Mensageiro e semeiam corrupção na terra é serem mortos ou crucificados ou terem as mãos e os pés decepados, alternadamente, ou serem exilados do país: uma desonra neste mundo e um suplício Além”
10 . Os politeístas tinham duas escolhas: submissão ou morte. Os cristãos e os judeus tinham uma terceira alternativa: pagar pesados tributos (Sura 9.5,29). Um último ponto a ser considerado: se o crescimento rápido e amplo de um movimento indicasse o favor divino, então o que diríamos de conquistadores como Genghis Khan? Ele consolidou as tribos mongóis e, em um espaço de tempo mais curto do que o do islamismo antigo, conquistou uma área geográfica muito maior. Seu sucesso militar evidenciaria que ele era dirigido por DEUS? E o que dizer a respeito do próprio crescimento do islamismo, freado no Ocidente por Carlos Martel (a.D.732) e no Oriente, por Leão III (a.D.740)?
Significaria que eles haviam perdido o favor de Alá. E sobre a história posterior de muitas nações islâmicas que sofreram o ultraje de se tornarem colônias das então potências mundiais? Não, não podemos encontrar nada misterioso ou sobrenatural sobre o surpreendente crescimento primitivo do islamismo e sua subseqüente queda.
A afirmação islâmica sobre a ciência e o Alcorão Finalmente, existe uma obra, “A Bíblia, o Alcorão e a Ciência”, escrita por um cirurgião francês chamado Maurice Bucaille que tenta demonstrar a origem divina do Alcorão ao revelar sua supostamente notável afinidade com a ciência moderna. Depois de citar alguns exemplos, Bucaille conclui que: “...levarão a julgar inconcebível que um homem, vivendo no século VII da era cristã, pudesse, sobre os assuntos mais diversos, emitir no Alcorão idéias que não são só de sua época, e que concordarão com o que se demonstrará séculos mais tarde. Para mim, não existe explicação humana para o Alcorão”
11 . Resposta cristã à ciência e ao Alcorão Ao responder Bucaille devemos primeiro salientar que a maior parte do livro não trata do Alcorão e da ciência. Em contrário, sua maior parte é uma tentativa (utilizando-se das técnicas de autocrítica) de desacreditar a Bíblia. As porções de seu livro que tentam mostrar que o Alcorão está em concordância surpreendente com o conhecimento científico são muito vagas. Mas, e se nós concordássemos com sua tese de que as afirmações do Alcorão estão em total harmonia com a ciência moderna? Bucaille declara que se isto fosse verdade então “esta última constatação torna inaceitável a hipótese daqueles que vêem em Mohammad o autor do Alcorão”
12 . Concordo com sua conclusão e suponho que sua tese seja verdadeira. Se o Alcorão contém afirmações científicas detalhadas, descobertas recentemente como sendo verdadeiras, e se foram escritas no sétimo século a.D., então poderia não ser simplesmente produção de Maomé. Mas isto não indica a fonte de informação, apenas demonstra que nenhum ser humano poderia tê-lo escrito sem a ajuda sobre-humana. Se de fato o Alcorão teve uma origem sobrenatural, ainda somos deixados com a tarefa de encontrar quem foi essa fonte. Bucaille presume que foi DEUS. Por quê? Se pararmos e pensarmos um momento, perceberemos que há outros seres sobrenaturais além de DEUS. Um destes seres é conhecido na Bíblia como Satanás, assim como no Alcorão.
A Bíblia nos diz que ele está na terra há tanto tempo quanto o homem, tem poder e inteligência muito superiores aos nossos e é o “pai da mentira” (Jo 8.44). Sussurrar alguns fatos científicos nos ouvidos de alguém não seria uma grande proeza para ele. Para dizer a verdade, a Bíblia diz que ele aparece aos homens de tempos em tempos: “porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11.14). É interessante que este tenha sido exatamente o temor inicial que Maomé sentiu a primeira vez em que a voz lhe falou.
Domo Da Rocha, Mesquita de Omar em Jerusalém
Perguntas sobre o Islamismo pelo Dr. Salim Almahdy
Como o islamismo está hoje ganhando cada vez mais espaço nas manchetes da mídia secular e cristã, eu gostaria de dar uma olhada em algumas perguntas bastante freqüentes sobre o islamismo.
Os cristãos e os muçulmanos cultuam o mesmo DEUS?
Quando você tenta conversar com qualquer muçulmano sobre os fatos do islamismo, quase com certeza ele dizer a você que nós cultuamos o mesmo DEUS, mas usando diferentes nomes e maneiras. Infelizmente, muitos cristãos, especialmente no ocidente, acreditam nisso. Mas, a verdade é que de fato nós não cultuamos o mesmo DEUS. Permita-me explicar-lhe esta verdade com mais detalhes.
O Alá do islamismo não é o Pai. Ninguém ousa ter um relacionamento pessoal com ele, falar com ele, e amá-lo, como mencionei em meu artigo de outubro. Mas, JESUS ensinou a orar ao "Pai nosso que está no céu" (Mateus 6.9).
· Alá não é o Filho. Para um muçulmano não existe a necessidade da Trindade porque DEUS pode ordenar a qualquer coisa que seja e ela será (*Sura 4:171, 5:73, 5:116). Os muçulmanos acreditam ainda que JESUS foi criado do pó exatamente como Adão (Sura 3:59).
· Alá não é o ESPÍRITO SANTO. O ESPÍRITO SANTO no Alcorão é o anjo Gabriel.
· Alá não é amor. O amor não é mencionado entre os 99 nomes mais bonitos de Alá.
· Alá pede aos anjos que adorem Adão (Sura 2:31-34).
· Alá não quer redimir o ser humano, mas insiste em encher o inferno com todos eles. Ninguém vai escapar dele para sempre (Sura 15:43,44).
· Alá permite jurar (Sura 89:1-5, 91:1-9, 95:1-4).
Há muitas outras diferenças entre Alá e o nosso Pai celestial. Queridos cristãos, os muçulmanos precisam de DEUS Pai, DEUS Filho e DEUS ESPÍRITO SANTO.
O Islamismo Já Existia Antes de Maomé?
Antes de podermos responder a esta pergunta, precisamos primeiro dar uma olhada nas definições de islamismo e muçulmano. Islamismo é uma palavra árabe que originalmente se referia a um atributo de masculinidade e descrevia alguém que tivesse agido com heroísmo e bravura na batalha. Segundo o Dr. M. Bravmann em sua obra The Spiritual Background of Early Islam (Histórico Espiritual do Islamismo dos Primeiros Dias), islamismo é "um conceito secular, denotando uma virtude sublime aos olhos do árabe primitivo; desafio à morte, heroísmo; morrer na batalha".
Nos dias de Maomé, um muçulmano era alguém que lutava com outra pessoa e a dominava. Hoje, muçulmano é alguém que se submete a Alá e islamismo significa submissão a Alá.
Portanto, a resposta à pergunta é sim; de acordo com estas definições, o islamismo já existia.
O nome Alá já existia antes de Maomé?
Apesar do muçulmano, na média, crer que o islamismo, Alá e o Alcorão são conceitos revelados do céu a Maomé, através do anjo Gabriel, a resposta é sim. O islamismo, Alá e grande parte do Alcorão já existiam antes de Maomé. O pai de Maomé chamava-se Abed Alá, que significa "escravo de Alá".
A Enciclopédia do Islamismo nos fala que os árabes pré-islâmicos conheciam Alá como uma das divindades de Meca. Também já existia em Meca a pedra negra, por causa da qual as pessoas peregrinavam para Meca. Os peregrinos beijavam a pedra, prestando culto a Alá por meio dela. Segundo a Enciclopédia Chamber’s, "a comunidade onde Maomé foi criado era pagã, com diferentes localidades que tinham os seus próprios DEUSes, freqüentemente representados por pedras. Em muitos lugares haviam santuários para onde eram feitas peregrinações. Meca possuía um dos mais importantes, a Kaaba, onde foi colocada a pedra negra, há muito tempo um objeto de adoração.
Quem era Alá nos dias de Maomé?
Alá era o DEUS lua. Até hoje os muçulmanos usam a forma do quarto crescente sobre as suas mesquitas. Nenhum muçulmano consegue dar uma boa explicação para isso. Na Arábia havia uma DEUSa feminina que era a DEUSa sol e um DEUS masculino que era o DEUS lua. Diz-se que eles se casaram e deram à luz três DEUSas chamadas "as filhas de Alá", cujos nomes eram Al Lat, Al Uzza e Manat. Alá, suas filhas e a DEUSa sol eram conhecidos como os DEUSes supremos. Alá, Allat, Al Oza e Akhbar eram alguns dos DEUSes pagãos.
No chamado muçulmano para a oração, os muezzin clamam "Allah u Akbar", que significa Alá e Akbar. Os muçulmanos afirmam que não estão orando a Alá e Akbar, mas dizendo "Alá é grande".
No começo, Maomé deixava os seus seguidores prestarem culto a Alá, o altíssimo, e pedirem a intercessão de Allat e Al Oza e Mannat. Depois que conseguiu se tornar militarmente forte e bem armado, ele lhes ordenou que somente a Alá prestassem culto.
Quais são os Pilares do Islamismo?
Os muçulmanos vivem a sua fé de acordo com seis "pilares".
1- Recitar os dois credos: "Não há outro DEUS além de Alá e Maomé é o mensageiro de Alá." A simples declaração desta sentença é suficiente para alguém se tornar muçulmano e garantir a sua entrada no paraíso depois da morte, apesar de que todo mundo precisa primeiro ir para o inferno.
2- Orações: Eles precisam orar cinco vezes por dia, mas primeiro precisam passar pelo ritual da lavagem, se não Alá não ouvirá as suas orações.
3- Dar esmolas aos pobres (Zakat): Eles têm de dar dinheiro aos pobres, para o estado islâmico, para as mesquitas, etc.
4- Jejum: Especialmente importante durante o mês do Ramadan, que ocorre em torno da segunda semana de janeiro à segunda semana de fevereiro. Estas datas variam devido ao calendário islâmico.
5- El Haj: É a peregrinação a Meca para os que podem. A pessoa que completar a jornada passa a ser um haji.
6- Jihad: A maioria dos estudiosos muçulmanos considera o Jihad (que significa "guerra santa", ou lutar contra os não muçulmanos)
Queridos irmãos e irmãs, insisto para que orem para que JESUS CRISTO possa manifestar-se aos muçulmanos e para que eles dobrem os joelhos para o nosso Pai celestial, "que deseja que todos os homens sejam salvos cheguem ao conhecimento da verdade" (1 Timóteo 2.4). Fonte: A Voz dos Mártires
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