Raquel_Pereira
15-07-04, 05:58 PM
PEDINDO PÃO
Era uma vez uma família que passou por uma difícil situação. Eram pessoas orgulhosas e independentes, e por isso recusavam a pedir auxílio para os outros. Logo todo o dinheiro deles acabou e seus
armários de comida ficaram vazios.
— Deus é nosso último auxílio — disse o pai. — Vamos orar por alimento. — Todos eles se ajoelharam e abriram o coração a Deus.
Tão logo terminaram a oração, ouviram fortes batidas na porta. Todos sorriram quando o pai abriu a porta, pois tinham certeza que alguém estaria ali com uma sacola cheia de alimentos.
Mas não havia ninguém. Em vez disso, uma pequena caixa fora colocada sobre o capacho, à entrada. Curiosa,
a família reuniu-se ao redor enquanto o pai abria a caixa. Seus rostos ficaram desapontados quando viram o conteúdo: apenas uma pequena pedra.
— Deus está testando nossa fé — explicou o pai. — Vamos orar outra vez amanhã.
Eles oraram mais fervorosamente na noite seguinte. Suas orações por alimento eram acompanhadas pelo som de estômagos vazios. Outra vez uma forte batida acompanhou o final das últimas orações. A mãe correu para
a porta com o rosto aberto num pequeno sorriso. Mas este desapareceu quando ela viu outra caixa maior sobre o
capacho. Dentro estava uma pedra um pouquinho maior.
— Pedimos pão e Deus nos dá uma pedra — murmurou amargamente o pai. Mas ele não perdeu sua fé. Cada noite
a família orava como antes, e cada noite o último amém era respondido por batidas na porta. As caixas
continuaram sendo cada vez maiores, mas o conteúdo era sempre o mesmo: uma pedra cada vez mais pesada.
Finalmente eles não oraram mais. Desistiram de Deus e esperaram que a fome os liquidasse. Felizmente, um
vizinho chegou justamente antes que eles morressem. As ambulâncias apressadamente levaram cada um deles para o
hospital onde eles foram tratados até recuperar a saúde.
De volta para casa um policial confuso e surpreso vasculhou cômodo por cômodo, olhando para as pedras
amarelas espalhadas pela casa.
— Não entendo isso — murmurou ele balançando a cabeça. — Estas pessoas estavam morrendo de fome enquanto
tinham em casa uma verdadeira fortuna em ouro puro!
(desconhecido)
Era uma vez uma família que passou por uma difícil situação. Eram pessoas orgulhosas e independentes, e por isso recusavam a pedir auxílio para os outros. Logo todo o dinheiro deles acabou e seus
armários de comida ficaram vazios.
— Deus é nosso último auxílio — disse o pai. — Vamos orar por alimento. — Todos eles se ajoelharam e abriram o coração a Deus.
Tão logo terminaram a oração, ouviram fortes batidas na porta. Todos sorriram quando o pai abriu a porta, pois tinham certeza que alguém estaria ali com uma sacola cheia de alimentos.
Mas não havia ninguém. Em vez disso, uma pequena caixa fora colocada sobre o capacho, à entrada. Curiosa,
a família reuniu-se ao redor enquanto o pai abria a caixa. Seus rostos ficaram desapontados quando viram o conteúdo: apenas uma pequena pedra.
— Deus está testando nossa fé — explicou o pai. — Vamos orar outra vez amanhã.
Eles oraram mais fervorosamente na noite seguinte. Suas orações por alimento eram acompanhadas pelo som de estômagos vazios. Outra vez uma forte batida acompanhou o final das últimas orações. A mãe correu para
a porta com o rosto aberto num pequeno sorriso. Mas este desapareceu quando ela viu outra caixa maior sobre o
capacho. Dentro estava uma pedra um pouquinho maior.
— Pedimos pão e Deus nos dá uma pedra — murmurou amargamente o pai. Mas ele não perdeu sua fé. Cada noite
a família orava como antes, e cada noite o último amém era respondido por batidas na porta. As caixas
continuaram sendo cada vez maiores, mas o conteúdo era sempre o mesmo: uma pedra cada vez mais pesada.
Finalmente eles não oraram mais. Desistiram de Deus e esperaram que a fome os liquidasse. Felizmente, um
vizinho chegou justamente antes que eles morressem. As ambulâncias apressadamente levaram cada um deles para o
hospital onde eles foram tratados até recuperar a saúde.
De volta para casa um policial confuso e surpreso vasculhou cômodo por cômodo, olhando para as pedras
amarelas espalhadas pela casa.
— Não entendo isso — murmurou ele balançando a cabeça. — Estas pessoas estavam morrendo de fome enquanto
tinham em casa uma verdadeira fortuna em ouro puro!
(desconhecido)