KeniaGgb
15-06-10, 01:50 PM
Quero compartilhar com vocês a dinâmica que utilizei no último ponto da lição. Criei um monólogo SUCESSO X EXCELÊNCIA, no qual pedi a um aluno que sentasse à frente da classe e representaria a pessoa do Pastor (uma vez que era o Dia do Pastor, aproveitei para homenageá-lo com a representação). Fiz uma plaqueta, tipo de transito, de um lado escrevi sucesso, do outro, excelência. Eu era tanto um quanto o outro. De um lado da cadeira representava um, passava ao outro lado e me transformava. Como se tentasse convencer o Pastor de buscar o Sucesso, ou a Excelência. Baseei-me na lição para apresentar o que cada um podia oferecer-lhe e fiz as falas. Foi poderoso! E perceptível o quanto tocou os alunos essa demonstração de nossos conflitos em busca de nosso sucesso ou da excelência para a Glória de Deus! Deus abençoe vocês todos. Kênia Barbosa.
SandraMac
15-06-10, 02:10 PM
fonte: www.cpad.com.br (http://www.cpad.com.br)
Lição 11 - A Excelência do Ministério
Leitura Bíblicaem Classe
Jeremias 45.1-5
Introdução
I. Quem era Baruque
II. A coragem e o zelo de Baruque
III. A expectativa de Baruque é frustrada
IV. Sucesso ou Excelência
Conclusão
PADRÃO ÉTICO CRISTÃO: UMA PRIORIDADE NO MINISTÉRIO PASTORAL?
O contexto hodierno do cenário evangélico brasileiro, no que diz respeito à ética ministerial, clama por uma profunda reflexão de acordo com os pilares que sustentam o modelo de vida proposto pelo o reino de Deus, isto é, o seu padrão ético.
À guisa de uma definição mais expressiva sobre a ética, poderíamos propor “a conduta ideal do indíviduo” [1]. Naturalmente, é unânime, no contexto social, que o indivíduo exerça uma conduta exemplar. Porém, o problema ético surge quando ocorre a tensão entre o comportamento ideal e a conduta defeituosa.
O “inter-relacionamento do nosso ser” [2] definirá a veracidade de caráter. Nessa relação, a tensão entre o comportamento ideal e a conduta defeituosa é inevitável, assim como não podemos impedir o raiar da luz solar, as verdades de nossas ações soam como um sino que tine numa cidade.
É nessa linha de reflexão que o texto do Pr. John Macarthur Jr. confronta o comportamento ideal no ministério pastoral e a conduta defeituosa em seu exercício:
O modelo de Liderança Eclesíastica da “Terceira Geração”
[...] A responsabilidade dos líderes da igreja é o assunto de 13.17 (epístola aos Hebreus), que trata especificamente de sua responsabilidade como exemplos. O autor instrui os leitores: “Lembrai-vos dos vossos pastores, que vos falaram a palavra de Deus, a fé dos quais imitai, atentando para a sua maneira de viver”. Examinar o resultado de seu estilo de vida (de anastrophe) e imitar (imperativo presente de mimeomai) a perseverança deles na fé são esforços paralelos. Tais exemplos concretos harmonizam-se com a ênfase total da epístola, que é permanecer.
A mensagem correspondente de Pedro dirigi-se diretamente aos líderes da igreja. Ele ordena aos presbíteros: “Apascentai o rebanho de Deus que está em vós” (2 Pe 5.2; conforme Jo 21.15-17; At 20.28). Esse é o único imperativo na passagem, mas seu sentido imperativo permeia todas as qualificações seguintes (vv. 2,3). Três contrastes destacam os motivos da liderança espiritual:
1. Os líderes espirituais não devem servir por constrangimentos humanos, mas por compromissos divinos.
2. Os líderes espirituais não devem ministrar por lucros injustos, mas com zelo espiritual.
3. Os líderes espirituais não devem liderar como ditadores orgulhosos, mas como humildes exemplos.
Os pastores do Novo Testamento têm a obrigação impositiva de ser um modelo ético para o rebanho de Deus. As ovelhas, por sua vez, devem imitar a vida de seus líderes [grifo nosso] (Hb 13.7), o que exige humildade genuína (1 Pe 5.5,6).
O Modelo da Igreja para a Igreja
[...] Hebreus 6.12 também fala da exemplificação. Os exemplos aqui são todos os que “pela fé e paciência, herdam as promessas”. O autor urge com os leitores dessa epístola a se alistarem em suas fileiras por meio de uma conduta de imitação.
Michaelis está correto ao afirmar:
A exortação em 3 João 11: [memimou to kakon Allá to agathon, “Não sigas o mal, mas o bem”] é geral, mas está estreitamente relacionada com o que a antecede e sucede. Gaio não deve ser enredado por Diótrefes, que é denunciado em v. 9. Ele deve seguir Demétrio, que é louvado no v. 12.
As Escrituras nunca afirmam que os crentes devem imitar uma abstração. Como aqui, o exemplo é sempre concreto. Essa passagem fornece tanto o padrão negativo como o positivo.
O povo de Deus deve imitar não apenas outros discípulos maduros, mas também as pessoas que Deus lhe ofertou por líderes espirituais (Ef 4.11-13). Estes, por sua vez, em harmonia com os testemunhos do círculo apostólico, devem esforça-se para ser como Cristo, o único que manifesta a imagem moral perfeita de Deus.
No Novo Testamento, o elo vital da imitação ética representada nos líderes da igreja é particularmente evidente. Por conseguinte, para redescobrir o ministério pastoral de acordo com a Palavra de Deus, é preciso que os líderes eclesiásticos de hoje não só reconheçam e ensinem a prioridade da exemplificação moral, mas aceitem esse desafio maior pessoalmente e, por sua graça, vivam como exemplos diante das ovelhas de Deus e de um mundo crítico, pronto para levantar uma acusação de hipocrisia [grifo nosso]. [3]
O modelo proposto por Cristo para o exercício de uma ética cristã incube os representantes do reino a desempenharem um papel que protagonize a excelência do reino, e jamais o sucesso individual.
No cenário evangélico brasileiro é possível desempenhar esse papel?
Reflexão:
“Devemos não só nos perguntar: O que estamos sendo?, mas também: Estamos sendo em direção a quê?” (JOHN, Cheryl e WHITE, Vardaman)
Referência Bibliográfica
MACARTHUR, John Jr. Ministério Pastoral. Rio de Janeiro, CPAD, 4ª ed. 2004
Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro, CPAD, 2001
CHAMPLIN, R. N.; BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo, Editora Candeia, 1995, vol. 2
[1] CHAMPLIN, R. N.; BENTES, J. M. Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia. São Paulo, Editora Candeia, 1995, vol. 2, p. 554.
[2] Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro, CPAD, 2001, p.299.
[3] MACARTHUR, John Jr. Ministério Pastoral. Rio de Janeiro, CPAD, 4ª ed. 2004, p. 289-291.
SandraMac
15-06-10, 02:11 PM
fonte: Revista ENSINADOR CRISTÃO.
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