Pr. Cleverson
19-06-04, 11:45 PM
Saindo com a Mãe
Aquele professor era diferente de todos os demais. Os deveres de casa que ele passava eram sempre surpreendentes. Criativos. Enquanto os outros professores nos mandavam responder perguntas ao final do capítulo ou solucionar os problemas de números tal a tal, ele tinha tarefas bem diversas para nossa classe. Naquela quinta-feira ele falou a respeito do comportamento como um meio de comunicação.
- Nossos atos falam mais do que as palavras. O que as pessoas fazem nos diz algo sobre o que estão sentindo - afirmou. - Agora, como dever de casa, vejam se conseguem mudar uma pessoa, massageando o ego dela ao ponto de perceberem uma mudança em seu comportamento. Na próxima aula, vocês relatarão seus resultados.
Quando cheguei em casa, naquela tarde, olhei para minha mãe e vi que ela estava sentindo muita pena de si mesma. Os cabelos lhe caíam sobre o rosto. A voz parecia um lamento. Enquanto preparava o jantar, ela ficou suspirando. Quando cheguei, não falou comigo. E assim eu também não falei com ela.
O jantar foi triste. Papai estava sem vontade de falar. Foi aí que decidi colocar em ação o dever de casa.
- Mãe, sabe aquela peça que o clube de artes dramáticas da universidade está encenando? Por que você e papai não vão assisti-la hoje à noite?
- Esta noite não dá - disse logo meu pai. - Tenho uma reunião importante.
- Naturalmente - foi a resposta seca de minha mãe.
- Bem, por que não vai comigo? - perguntei. E logo me arrependi.
Imagine: um rapaz do segundo grau sair à noite com sua mãe. Mas agora não havia mais conserto. Ela perguntou toda animada:
- De verdade? Rapazes não costumam sair com as mães.
Eu engoli em seco antes de tornar a falar:
- Não existe nenhuma lei dizendo que a gente não pode sair com a mãe. Vá se arrumar.
Ela carregou uns pratos até a pia. Seus passos estavam mais leves, em vez de arrastados. Papai e eu lavamos a louça e ele comentou o quanto eu era um filho atencioso e gentil. Deprimido por causa da proposta que fiz á mamãe, pensei: "Tudo por causa da aula de psicologia."
Mamãe voltou para a cozinha, mais tarde, parecendo cinco anos mais nova. Parecendo não acreditar no que estava acontecendo, ela insistiu:
- Você tem certeza de que não vai sair com ninguém esta noite?
- Agora eu vou. Vamos nessa!" - respondi
A noite não foi tão desagradável como eu pensara. A maioria dos meus amigos certamente fez algo de mais empolgante naquela noite do que assistir a uma peça de teatro. Ao final da noite, minha mãe estava genuinamente feliz. E eu próprio, bastante satisfeito.
Acabei me dando superbem no dever de casa. E aprendi um bocado sobre como fazer alguém feliz.
- - - - - -
Pode ser que não tenhamos dever de psicologia para fazer em casa. Pode ser que nem estejamos estudando. Não importa. Na universidade da vida, o curso não acaba nunca. Sempre é tempo de aprender e exercitar. Por isso, tentemos hoje fazer alguém feliz. Pode ser nosso filho, nosso cônjuge, nossa mãe. Que tal um amigo, um irmão? Ou simplesmente alguém que transite em nosso caminho?
Observemos, ofereçamos nosso tempo, nossa companhia. Façamos um comentário gentil. Abracemos, beijemos, conversemos. Proponhamos um passeio. Um programa diferente. E descobriremos como é bom fazer alguém feliz.
* * * * *
Em todo tempo ama o irmão. (Provérbios 17:17)
* * * * *
Autor Desconhecido
Aquele professor era diferente de todos os demais. Os deveres de casa que ele passava eram sempre surpreendentes. Criativos. Enquanto os outros professores nos mandavam responder perguntas ao final do capítulo ou solucionar os problemas de números tal a tal, ele tinha tarefas bem diversas para nossa classe. Naquela quinta-feira ele falou a respeito do comportamento como um meio de comunicação.
- Nossos atos falam mais do que as palavras. O que as pessoas fazem nos diz algo sobre o que estão sentindo - afirmou. - Agora, como dever de casa, vejam se conseguem mudar uma pessoa, massageando o ego dela ao ponto de perceberem uma mudança em seu comportamento. Na próxima aula, vocês relatarão seus resultados.
Quando cheguei em casa, naquela tarde, olhei para minha mãe e vi que ela estava sentindo muita pena de si mesma. Os cabelos lhe caíam sobre o rosto. A voz parecia um lamento. Enquanto preparava o jantar, ela ficou suspirando. Quando cheguei, não falou comigo. E assim eu também não falei com ela.
O jantar foi triste. Papai estava sem vontade de falar. Foi aí que decidi colocar em ação o dever de casa.
- Mãe, sabe aquela peça que o clube de artes dramáticas da universidade está encenando? Por que você e papai não vão assisti-la hoje à noite?
- Esta noite não dá - disse logo meu pai. - Tenho uma reunião importante.
- Naturalmente - foi a resposta seca de minha mãe.
- Bem, por que não vai comigo? - perguntei. E logo me arrependi.
Imagine: um rapaz do segundo grau sair à noite com sua mãe. Mas agora não havia mais conserto. Ela perguntou toda animada:
- De verdade? Rapazes não costumam sair com as mães.
Eu engoli em seco antes de tornar a falar:
- Não existe nenhuma lei dizendo que a gente não pode sair com a mãe. Vá se arrumar.
Ela carregou uns pratos até a pia. Seus passos estavam mais leves, em vez de arrastados. Papai e eu lavamos a louça e ele comentou o quanto eu era um filho atencioso e gentil. Deprimido por causa da proposta que fiz á mamãe, pensei: "Tudo por causa da aula de psicologia."
Mamãe voltou para a cozinha, mais tarde, parecendo cinco anos mais nova. Parecendo não acreditar no que estava acontecendo, ela insistiu:
- Você tem certeza de que não vai sair com ninguém esta noite?
- Agora eu vou. Vamos nessa!" - respondi
A noite não foi tão desagradável como eu pensara. A maioria dos meus amigos certamente fez algo de mais empolgante naquela noite do que assistir a uma peça de teatro. Ao final da noite, minha mãe estava genuinamente feliz. E eu próprio, bastante satisfeito.
Acabei me dando superbem no dever de casa. E aprendi um bocado sobre como fazer alguém feliz.
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Pode ser que não tenhamos dever de psicologia para fazer em casa. Pode ser que nem estejamos estudando. Não importa. Na universidade da vida, o curso não acaba nunca. Sempre é tempo de aprender e exercitar. Por isso, tentemos hoje fazer alguém feliz. Pode ser nosso filho, nosso cônjuge, nossa mãe. Que tal um amigo, um irmão? Ou simplesmente alguém que transite em nosso caminho?
Observemos, ofereçamos nosso tempo, nossa companhia. Façamos um comentário gentil. Abracemos, beijemos, conversemos. Proponhamos um passeio. Um programa diferente. E descobriremos como é bom fazer alguém feliz.
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Em todo tempo ama o irmão. (Provérbios 17:17)
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Autor Desconhecido