SandraMac
07-04-10, 12:18 PM
fonte: www.cpad.com.br (http://www.cpad.com.br)
Lição 02 - Os perigos do desvio espiritual
Leitura Bíblica em Classe
Jeremias 2.1-7,12,13
I. O que é apostasia?
II. Um brado contra a apostasia
III. Em que consistia a apostasia de Israel?
Tema do Subsídio
Pregador e Pregação: Um antídoto eficaz contra a apostasia
Prezado professor, na lição de hoje o universo temático é palpitante: Apostasia. A apostasia é um ataque interno, ela surge silenciosamente no seio da família, igreja e seminários; e se externaliza em seus efeitos perante a sociedade.
O subsídio dessa lição se propõe analisar os instrumentos eficazes para denunciar e erradicar a Apostasia: Pregador e Pregação.
Visando fazer um diálogo desses dois instrumentos com a problemática da apostasia, queremos mostrar a relevância e a seriedade que se deve aplicar ao exercício da pregação contemporânea.
A relevância do Pregador
O pregador contemporâneo tem um grande desafio pela frente: ser autêntico com a genuinidade do Evangelho. O grande perigo que sonda o pregador é a espetacularização da mensagem. A consequencia é a “fabricação” da mensagem para massagear egos e não comunicar verdades palpitantes do texto bíblico. Deve o pregador ter em mente que a sua relação com a Bíblia deve ser a mais natural possível. Sobre isso diz o doutor Martin Lloyd-Jones (o relevante pregador britânico de sua época) ao pregador: “O grande perigo é lermos a Bíblia ao acaso, pegando somente as passagens de que gostamos. O certo seria lermos a Bíblia pelo menos uma vez por ano, todos os anos. Feita essa leitura geral todos os dias, podemos estudar um livro específico da Bíblia com a ajuda de comentários. Não se deve ler a Bíblia à procura de textos para sermões, mas sim porque ela é um alimento de Deus para a alma. Assim fazendo, logo descobriremos um texto em particular que nos abala, sugerindo um material para o sermão”.
Esse condicionamento para o texto bíblico implicará na motivação do Pregador. O pregador que tem em sua alma a essência do Evangelho poderá falar seguramente “Assim diz o Senhor!”, ainda que esta fala afronte diretamente interesses particulares. O Evangelho não é para concessões, mas nós devemos a todo tempo fazer as concessões que o Evangelho determina. É o Evangelho que faz o homem retroceder nos seus intentos ruins. Sentir o que Deus sente, falar o que Deus fala só é possível a partir da relação íntima cultivada com Ele após perscrutar os direcionamentos dados através de suas Verdades. Por isso, a relação do pregador diante da revelação de Deus, deve ser proporcional a necessidade íntima que ele manifesta perante Deus, ou seja, precisa vir da relação mais natural possível com a Palavra de Deus.
A pregação e a apostasia
Para a apostasia ser combatida e erradicada, a pregação deve desempenhar um papel relevante. Seus aspectos, desafiador, corretor e consolador precisam ser preservados com a base do amor. Podemos tomar emprestadas algumas considerações de Jhon MacARTHUR, Jr.[1], onde ele explora com destreza as características da pregação:
· A pregação deve receber a devida prioridade;
· A pregação deve receber a devida fundamentação;
· A pregação deve possuir o devido conteúdo;
· A pregação deve conter o devido compromisso;
· A pregação deve manifestar o chamado supremo do pregador.
Expressando de forma autêntica, o Pastor George O. Wood expõe a seriedade da pregação elegendo um método: “Uma razão para o pastorado longo: ‘Pregação Expositiva’[2]. A pregação expositiva basicamente toma uma perícope da Escritura respondendo duas perguntas: O que disse? E o que diz? Após responder essas perguntas, os pontos principais e os subpontos da mensagem são regidos pelo próprio texto, ou seja, a pregação expositiva não permite ondulações externa ao texto, mas exige que o pregador domine integralmente o âmago do texto para garantir a fidelidade na exposição do texto bíblico. Por isso o papel da pregação no combate à apostasia é tão relevante!
Olhando para a história da igreja, aonde ocorreram os Avivamentos, Despertamentos e Arrependimentos; a seriedade kerigmática sempre esteve presente nesses movimentos (John Wesley; Charles Spurgeon; Jonathan Edwards; etc...). Portanto, contra a apostasia, faz-se necessário o exercício sério, paulatino, intelectual e espiritual da pregação. Esta por sua vez precisa responder perguntas que estão sendo feitas, precisa comunicar verdades absolutas, precisa iluminar as mentes, precisa aquecer os corações, precisa acalmar o aflito, precisa incomodar o acomodado, precisa desafiar à encarnarnação dos valores contido no Reino. O Pregador precisa falar e o povo precisa ouvir, assim, a apostasia terá uma poderosa barreira no seio da igreja!
Referência Bibliográfica
MACARTHUR, JR., John. Ministério Pastoral, Alcançando a excelência no ministério cristão. Rio de Janeiro. 4ª ed. CPAD, 2004.
Manual Pastor Pentecostal, Teologia e Práticas Pastorais. Rio de Janeiro. 3ª ed. CPAD, 2005.
[1] MACARTHUR, JR., John. Ministério Pastoral, Alcançando a excelência no ministério cristão. Rio de Janeiro. 4ª ed. CPAD, 2004, p. 261-271.
[2] Manual Pastor Pentecostal, Teologia e Práticas Pastorais. Rio de Janeiro. 3ª ed. CPAD, 2005, p. 82,84.
Lição 02 - Os perigos do desvio espiritual
Leitura Bíblica em Classe
Jeremias 2.1-7,12,13
I. O que é apostasia?
II. Um brado contra a apostasia
III. Em que consistia a apostasia de Israel?
Tema do Subsídio
Pregador e Pregação: Um antídoto eficaz contra a apostasia
Prezado professor, na lição de hoje o universo temático é palpitante: Apostasia. A apostasia é um ataque interno, ela surge silenciosamente no seio da família, igreja e seminários; e se externaliza em seus efeitos perante a sociedade.
O subsídio dessa lição se propõe analisar os instrumentos eficazes para denunciar e erradicar a Apostasia: Pregador e Pregação.
Visando fazer um diálogo desses dois instrumentos com a problemática da apostasia, queremos mostrar a relevância e a seriedade que se deve aplicar ao exercício da pregação contemporânea.
A relevância do Pregador
O pregador contemporâneo tem um grande desafio pela frente: ser autêntico com a genuinidade do Evangelho. O grande perigo que sonda o pregador é a espetacularização da mensagem. A consequencia é a “fabricação” da mensagem para massagear egos e não comunicar verdades palpitantes do texto bíblico. Deve o pregador ter em mente que a sua relação com a Bíblia deve ser a mais natural possível. Sobre isso diz o doutor Martin Lloyd-Jones (o relevante pregador britânico de sua época) ao pregador: “O grande perigo é lermos a Bíblia ao acaso, pegando somente as passagens de que gostamos. O certo seria lermos a Bíblia pelo menos uma vez por ano, todos os anos. Feita essa leitura geral todos os dias, podemos estudar um livro específico da Bíblia com a ajuda de comentários. Não se deve ler a Bíblia à procura de textos para sermões, mas sim porque ela é um alimento de Deus para a alma. Assim fazendo, logo descobriremos um texto em particular que nos abala, sugerindo um material para o sermão”.
Esse condicionamento para o texto bíblico implicará na motivação do Pregador. O pregador que tem em sua alma a essência do Evangelho poderá falar seguramente “Assim diz o Senhor!”, ainda que esta fala afronte diretamente interesses particulares. O Evangelho não é para concessões, mas nós devemos a todo tempo fazer as concessões que o Evangelho determina. É o Evangelho que faz o homem retroceder nos seus intentos ruins. Sentir o que Deus sente, falar o que Deus fala só é possível a partir da relação íntima cultivada com Ele após perscrutar os direcionamentos dados através de suas Verdades. Por isso, a relação do pregador diante da revelação de Deus, deve ser proporcional a necessidade íntima que ele manifesta perante Deus, ou seja, precisa vir da relação mais natural possível com a Palavra de Deus.
A pregação e a apostasia
Para a apostasia ser combatida e erradicada, a pregação deve desempenhar um papel relevante. Seus aspectos, desafiador, corretor e consolador precisam ser preservados com a base do amor. Podemos tomar emprestadas algumas considerações de Jhon MacARTHUR, Jr.[1], onde ele explora com destreza as características da pregação:
· A pregação deve receber a devida prioridade;
· A pregação deve receber a devida fundamentação;
· A pregação deve possuir o devido conteúdo;
· A pregação deve conter o devido compromisso;
· A pregação deve manifestar o chamado supremo do pregador.
Expressando de forma autêntica, o Pastor George O. Wood expõe a seriedade da pregação elegendo um método: “Uma razão para o pastorado longo: ‘Pregação Expositiva’[2]. A pregação expositiva basicamente toma uma perícope da Escritura respondendo duas perguntas: O que disse? E o que diz? Após responder essas perguntas, os pontos principais e os subpontos da mensagem são regidos pelo próprio texto, ou seja, a pregação expositiva não permite ondulações externa ao texto, mas exige que o pregador domine integralmente o âmago do texto para garantir a fidelidade na exposição do texto bíblico. Por isso o papel da pregação no combate à apostasia é tão relevante!
Olhando para a história da igreja, aonde ocorreram os Avivamentos, Despertamentos e Arrependimentos; a seriedade kerigmática sempre esteve presente nesses movimentos (John Wesley; Charles Spurgeon; Jonathan Edwards; etc...). Portanto, contra a apostasia, faz-se necessário o exercício sério, paulatino, intelectual e espiritual da pregação. Esta por sua vez precisa responder perguntas que estão sendo feitas, precisa comunicar verdades absolutas, precisa iluminar as mentes, precisa aquecer os corações, precisa acalmar o aflito, precisa incomodar o acomodado, precisa desafiar à encarnarnação dos valores contido no Reino. O Pregador precisa falar e o povo precisa ouvir, assim, a apostasia terá uma poderosa barreira no seio da igreja!
Referência Bibliográfica
MACARTHUR, JR., John. Ministério Pastoral, Alcançando a excelência no ministério cristão. Rio de Janeiro. 4ª ed. CPAD, 2004.
Manual Pastor Pentecostal, Teologia e Práticas Pastorais. Rio de Janeiro. 3ª ed. CPAD, 2005.
[1] MACARTHUR, JR., John. Ministério Pastoral, Alcançando a excelência no ministério cristão. Rio de Janeiro. 4ª ed. CPAD, 2004, p. 261-271.
[2] Manual Pastor Pentecostal, Teologia e Práticas Pastorais. Rio de Janeiro. 3ª ed. CPAD, 2005, p. 82,84.