NaraIPB
10-01-09, 10:51 PM
Já Conversou com o seu Filho Hoje?
Luciana Ibri
Muitos dos problemas na relação entre pais e filhos se devem à falhas na comunicação. Em muitos momentos os pais não compreendem e se preocupam com algumas atitudes dos filhos. Nesta situação, o diálogo é um caminho fundamental para que exista maior participação e integração com os filhos.
Existem porem várias formas de diálogo e os pais devem estar atentos a isso. Muitas vezes inclusive o silêncio é uma forma de expressão que deve ser respeitada e compreendida, e em outros momentos longos papos que revelem idéias e emoções podem fluir naturalmente. Comunicar implica em saber ouvir, perceber e compreender as varias maneiras de expressão de uma pessoa, que revelam suas emoções, idéias, vontades etc. assim como tentar ser percebido e compreendido em nossa forma de expressão.
As crianças pequenas por exemplo, tem seu universo particular de comunicação.
Não poderíamos esperar que uma criança de cinco anos conversasse transmitindo organização e maturidade de pensamentos com alguém de 35 anos. Assim sendo para conseguirmos nos comunicar de forma saudável com uma criança é preciso entrar em seu universo infantil.
Um dos principais problemas que dificultam a comunicação é o receio de não ser compreendido. Experiências passadas em que não fomos bem recebidos e aceitos podem causar certa ”magoa” ou deixar como seqüela uma angustia interna que impedirá posteriormente de nos manifestarmos livremente com receio de sofrer uma situação semelhante de humilhação e sofrimento. Esse problema não emerge inicialmente nos filhos que ainda tem poucas experiências de vida, mas sim ocorre freqüentemente com os pais, ou seja, muitas vezes a dificuldade de se expressar encontra-se primeiramente nos pais, que devem superá-la para estabelecer nova dinâmica de relacionamento com seu filho.
Pais que são demasiado rígidos, não toleram erros, e só aceitam comportamentos preestabelecidos para os filhos, agindo com repressão, desvalorização ou desinteresse com o que a criança manifesta espontaneamente, estão sem duvida interrompendo o fluxo espontâneo de comunicação entre eles e ainda podem afetar a auto- confiança nas realizações e a capacidade de expressão dos filhos.
A comunicação familiar é fundamental para que os filhos desenvolvam a habilidade de comunicação futura em outras situações como na profissão ou nas relações afetivas e sociais. É também importante para a própria saúde emocional dos familiares que convivem juntos e passam por tantos momentos particulares, que acabam afetando a dinâmica interna do lar. É através da comunicação que os sentimentos e opiniões podem fluir livremente, propiciando um relacionamento mais intimo e verdadeiro.
ALGUMAS DICAS
- Mostre interesse sobre os assuntos diários de seus filhos;
- Não demonstre qualquer julgamento que possam desvalorizá-los, ao contrario, elogie o que considerar positivo;
- Não espere que seus filhos tenham comportamentos, pensamentos ou vontades que sejam iguais aos seus, apenas atente pelo que não for saudável e respeite o que forem as escolhas que os deixem felizes;
- Respeite a privacidade e compartilhem suas opções e realizações.
Luciana Ibri
Psicoterapeuta
Consultório: (011) 37214862.
E-mail: Krystalluz@aol.com
Luciana Ibri
Muitos dos problemas na relação entre pais e filhos se devem à falhas na comunicação. Em muitos momentos os pais não compreendem e se preocupam com algumas atitudes dos filhos. Nesta situação, o diálogo é um caminho fundamental para que exista maior participação e integração com os filhos.
Existem porem várias formas de diálogo e os pais devem estar atentos a isso. Muitas vezes inclusive o silêncio é uma forma de expressão que deve ser respeitada e compreendida, e em outros momentos longos papos que revelem idéias e emoções podem fluir naturalmente. Comunicar implica em saber ouvir, perceber e compreender as varias maneiras de expressão de uma pessoa, que revelam suas emoções, idéias, vontades etc. assim como tentar ser percebido e compreendido em nossa forma de expressão.
As crianças pequenas por exemplo, tem seu universo particular de comunicação.
Não poderíamos esperar que uma criança de cinco anos conversasse transmitindo organização e maturidade de pensamentos com alguém de 35 anos. Assim sendo para conseguirmos nos comunicar de forma saudável com uma criança é preciso entrar em seu universo infantil.
Um dos principais problemas que dificultam a comunicação é o receio de não ser compreendido. Experiências passadas em que não fomos bem recebidos e aceitos podem causar certa ”magoa” ou deixar como seqüela uma angustia interna que impedirá posteriormente de nos manifestarmos livremente com receio de sofrer uma situação semelhante de humilhação e sofrimento. Esse problema não emerge inicialmente nos filhos que ainda tem poucas experiências de vida, mas sim ocorre freqüentemente com os pais, ou seja, muitas vezes a dificuldade de se expressar encontra-se primeiramente nos pais, que devem superá-la para estabelecer nova dinâmica de relacionamento com seu filho.
Pais que são demasiado rígidos, não toleram erros, e só aceitam comportamentos preestabelecidos para os filhos, agindo com repressão, desvalorização ou desinteresse com o que a criança manifesta espontaneamente, estão sem duvida interrompendo o fluxo espontâneo de comunicação entre eles e ainda podem afetar a auto- confiança nas realizações e a capacidade de expressão dos filhos.
A comunicação familiar é fundamental para que os filhos desenvolvam a habilidade de comunicação futura em outras situações como na profissão ou nas relações afetivas e sociais. É também importante para a própria saúde emocional dos familiares que convivem juntos e passam por tantos momentos particulares, que acabam afetando a dinâmica interna do lar. É através da comunicação que os sentimentos e opiniões podem fluir livremente, propiciando um relacionamento mais intimo e verdadeiro.
ALGUMAS DICAS
- Mostre interesse sobre os assuntos diários de seus filhos;
- Não demonstre qualquer julgamento que possam desvalorizá-los, ao contrario, elogie o que considerar positivo;
- Não espere que seus filhos tenham comportamentos, pensamentos ou vontades que sejam iguais aos seus, apenas atente pelo que não for saudável e respeite o que forem as escolhas que os deixem felizes;
- Respeite a privacidade e compartilhem suas opções e realizações.
Luciana Ibri
Psicoterapeuta
Consultório: (011) 37214862.
E-mail: Krystalluz@aol.com