Taina
02-09-08, 03:37 PM
JOGOS PARA EXPRESSÃO MUSICAL
A CABEÇA DO DRAGÃO
As crianças estão todas numa fila. Quando a música começa a tocar, o chefe de fila começa a andar fazendo gestos que serão imitados pela fila toda. Quando a música pára, a criança que está à frente passa para a cauda e a criança seguinte assume a chefia.
A NOTA ERRADA
Utilizando uma flauta de bisel ou outro instrumento de altura definida, o professor toca uma melodia conhecida de todos os alunos, dando propositadamente uma nota errada. Os alunos estarão atentos e, quando ouvirem a nota errada, levantam imediatamente o braço. O jogo é indicado para fomentar a atenção dos alunos. Além disso, contribui para a boa aprendizagem de uma canção.
APRESENTAÇÃO
O jogo é especialmente indicado para o início do ano lectivo, para apresentação dos alunos e do professor. Este explica o que é a pulsação e convida as crianças a senti-la no pulso, realçando que pode ser mais lenta ou mais rápida. Depois bate a pulsação em andamento lento, diz o seu nome e cada um diz o seu, sempre na pulsação. Poderá também fazer-se este jogo com os intervenientes a dizerem apenas a sílaba "forte" do seu nome, a sílaba tónica, sempre dentro da pulsação. Neste caso, a pulsação já pode ser mais rápida.
GRAVE, MÉDIO OU AGUDO
O professor faz uma linha no quadro com pequeninas barras verticais (de divisão), inclusive no início, terminando com barra dupla. Numera os sons de 1 a 10 por cima das barras.
Os alunos farão o mesmo no seu caderno, deixando espaço de cerca de um centímetro entre cada barra.
O professor toca para eles um som claramente grave, um agudo e um médio no piano ou na flauta (ou outro instrumento). À medida que o professor toca o som 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, as crianças escrevem no lugar próprio uma semibreve abaixo da linha, na linha ou acima da linha.
O professor deve ter o exercício registado para no fim conferir se as crianças acertaram no registo grave, médio ou agudo dos sons.
ESTÁTUAS
Depois de o professor ter posto a música a tocar, os alunos movimentam-se livremente, conforme o estilo musical. Quando a música pára, os alunos páram imediatamente, permanecendo na posição em que se encontravam. A música recomeça e as crianças recomeçam os seus movimentos.
FRASES RÍTMICAS
O professor escreve no quadro duas, três ou quatro frases rítmicas, em representação convencional ou não, dispostas correctamente. Explica aos alunos o valor das figuras, mínimas e semínimas, ou semínimas e colcheias, por exemplo. Se usar um teclado, pode usar figuras mais longas. O jogo, que pode ser feito no 1º Ciclo, 2º Ciclo e outros contextos de Educação e Formação Musical, testa a atenção e favorece o conhecimento das figuras musicais.
GARRAFAS PERCUTIDAS
O professor arranja 3 ou 4 garrafas de sumo (Compal, Frutis), com tampas de diferentes cores, deixa-as em água e lava-as. Leva três ou quatro garrafas para a sala de aula.
Uma está completamente cheia: ao bater-se com uma colher pequena, o seu som será o mais grave. Outra está completamente vazia: o seu será o mais agudo. Uma terceira poderá estar meia, e outra ter eventualmente 3/4 de água.
O professor pode fazer a experiência do som com as garrafas vazias e cheias e se, for capaz, afiná-las pela flauta de bisel ou outro instrumento, de modo a obter três ou quatro notas.
Poderá fazer jogos com as crianças. Elas estarão de olhos tapados ou vendados, destapando-os em seguida para dizer qual a garrafa que tocou, indicando a cor ou a ordem, da esquerda para a direita.
Jogar com sequências de dois ou três sons desenvolverá a audição e a memória.
As crianças podem opcionalmente dar as respostas pintando numa folha círculos com a cor certa.
MUSICOGRAMA DE INSTRUMENTOS
O professor desenha um quadrado grande no quadro. Divide-o ao meio, na horizontal e na vertical, perfazendo quatro quadrados. Pode ainda fazer novas divisões de modo a obter 16 pequenos quadrados.
Ao lado, desenha símbolos de instrumentos musicais disponíveis e que os alunos possam utilizar: clavas, pandeireta, tambor, reco-reco, caixa chinesa, maracas e triângulo, por exemplo.
As crianças desenham um símbolo em cada quadrado, podendo deixar quadrados em branco (que serão pausas). A partir das sequências de símbolos que os alunos e o professor escreverem pode-se fazer diversos jogos, tocando a pulsação cada instrumento desenhado, na horizantal e na vertical em todos os sentidos.
O jogo desenvolve a atenção, a prática da percussão e o conhecimento dos instrumentos musicais, enriquecendo as crianças nos campos da Música e da Expressão Plástica.
O GUIA
Com uma pandeireta ou outro instrumento, uma criança, ao fundo da sala, fará de guia de um colega seu a quem foram vendados os olhos. Outro guia, tocará pausinhos, ou ferrinhos, como forma de conduzir outro colega à meta, que pode ser o próprio professor. O que chegar primeiro, ganha a jogada. O número de pares pode variar em função do número de alunos da turma, idades e espaço disponível.
O INSTRUMENTO DESAPARECIDO
Os alunos estão sentados, cada um na sua cadeira, à volta da mesa. O professor coloca sobre a mesa cinco (ou mais) imagens de instrumentos musicais e pede aos alunos que olhem com muita atenção para as imagens todas. Os alunos fecham os olhos e, durante esse período, o professor retira da mesa uma das imagens. O que descobrir primeiro qual o instrumento desaparecido, ganha um ponto. A operação repete-se as vezes que for conveniente.
O MAESTRO DISCRETO
Com um jogador fora da sala, combina-se que uma das crianças seja o maestro. Estando os alunos numa roda, o intérprete/maestro pode começar por imitar um violinista fazendo os respectivos gestos. O jogador que estava fora entra e tenta descobrir quem é o maestro, tarefa que não lhe será facilitada pela discrição dos músicos e do maestro. Quando achar oportuno, o maestro começa a fazer outro gesto e a imitar outro instrumento.
O SOM DO INSTRUMENTO
O professor coloca sobre uma mesa, ou no chão, (se o grupo puder sentar-se no chão), vários pequenos instrumentos, como clavas, bloco de dois sons, caixa chinesa, pandeireta, guiseira, triângulo, flauta de bisel. Mostra os intrumentos ao grupo, dizendo o nome e fazendo a demonstração. Depois, um aluno, a certa distância, voltado para outro lado e com os olhos fechados, ouve o instrumento que o professor toca.
Quando lhe for dito que já pode abrir os olhos, o aluno vai até ao conjunto dos instrumentos, pega o que foi tocado e toca ele próprio. Se acertar, o grupo bate palmas. Segue-se outro aluno, acabando o jogo quando todos tiverem participado. O jogo e o número de instrumentos, será adaptado ao grupo, tendo em conta a sua idade e conhecimentos.
ONDE ESTÁ O FLAUTISTA?
Numa turma do 1º Ciclo do Ensino Básico, os alunos estão sentados normalmente. Três crianças vão para o fundo da sala e voltam-se para a parede, com os olhos fechados. O professor de Música, tocando flauta ou outro instrumento, movimenta-se para um lugar diferente. Durante a deslocação, as crianças podem eventualmente bater palmas, para os jogadores não saberem, pelos passos, onde está o flautista. Quando chegar ao lugar pretendido, as crianças deixam de bater palmas e o professor toca uma pequena melodia.
Terminada a música, os alunos batem novamente palmas enquanto o professor se desloca do lugar onde tocou. Depois, os jogadores vão para o lugar de onde julgam que ouviram o som. O que ficar mais próximo passa à eliminatória seguinte, substituindo-se os outros dois e assim sucessivamente. O jogo termina quando toda a turma tiver jogado.
PULSAÇÃO
O professor dispõe os alunos em semi-círculo, ou lado a lado, cada um com o seu instrumento de percussão. Põe a tocar uma música em que a pulsação seja bem marcada. Com a música a tocar, o professor aponta um aluno, depois outro e outro, com a pulsação; quando chega a sua vez, cada criança deve percutir a tempo o seu instrumento. Quem não o fizer, fica fora de jogo.
QUE MÚSICO ÉS TU?
O professor pode dividir a turma em dois ou três grupos ou filas de carteiras, ou em rapazes e meninas. Imita os gestos dos tocadores de vários instrumentos (violino, guitarra, flauta, pandeireta, ferrinhos, piano, violoncelo...) sem emitir qualquer som. Por filas ou não, os alunos devem descobrir qual o músico que o professor pretende representar. O grupo que fizer mais pontos ganha.
Após a expressão gestual de cada instrumento e a sua descoberta pelos alunos, podem dizer ou cantar todos frases bem ritmadas como "guitarra, guitarra: este é o som da guitarra", ou "guitarra, guitarra: como eu gosto da guitarra!", enquanto fazem o gesto de tocar.
REPRESENTAR A MÚSICA
O professor de Educação Musical põe a música a tocar na sala de aula, eventualmente música desconhecida. Sem bater as palmas, todos os alunos tentam representar o estilo e carácter da música, alegre ou triste, lenta ou rápida, ritmada ou calma. O professor vê qual o aluno que, em sua opinião, representou teatralmente a música de forma mais interessante. Esse vai à frente e quando o professor puser a tocar a mesma música, tenta teatralisá-la uma vez mais, para todos.
No fim, os outros alunos confirmam se fez bem e porquê, podendo o professor fazer um comentário ou pergunta. Convém que as músicas sejam variadas e de estilos diferentes.
RODA DE INSTRUMENTOS
O professor ou educador dispõe pequenos instrumentos de percussão em círculo, no meio da sala (maracas, clavas, pandeireitas, blocos de dois sons, reco-recos, por exemplo). Numa roda à volta dos instrumentos, ficarão as crianças, que podem estar de mãos dadas ou com as mãos atrás das costas (no caso de serem crescidas). À partida não haverá instrumentos para todos: faltará um ou dois. O professor explica que não vale gritar, nem empurrar os colegas, nem atirar-se para o chão, nem apanhar mais do que um instrumento. Quem o fizer ficará fora do jogo.
O adulto toca tambor e as crianças giram de acordo com o andamento do ritmo ou da música gravada. No caso de ser tocado, o professor deve fazê-lo com rigor. Quando pára de tocar, as crianças tentam agarrar um instrumento. A(s) que fica(m) sem instrumento(s) ficam fora do jogo. Para a jogada seguinte, reorganiza-se o círculo de instrumentos e a roda de crianças, e retira-se mais um ou dois instrumentos. O jogo poderá ir até ao fim ou não, conforme o professor achar conveniente. O jogo pode ser feito com crianças a partir dos 4 anos.
SOBE E DESCE
Com a flauta de bisel ou outro instrumento de altura definida, o professor toca sons graves, agudos ou médios. Nos agudos, as crianças levantam os braços; nos graves, baixam os braços; se a nota se mantém, a posição dos braços também se manterá.
SOBE E DESCE II
Numa folha, as crianças escrevem os números de 1 a 10, com espaço para desenharem uma pequena seta, para cima, para baixo ou para a direita. Depois, de uma nota zero, o professor toca uma mais aguda, mais grave, ou igual, e as crianças desenham uma seta correspondente, sempre que o professor dá outra nota. O professor adapta o grau de dificuldade ao nível dos alunos, dando intervalos cada vez mais pequenos conforme a evolução das crianças.
SONS E SILÊNCIOS
O professor escreve no quadro frases rítmicas com figuras e pausas (semínima, pausa de semínima, mínima, pausa de mínima), dizendo às crianças o valor dos sinais musicais e atribuindo-lhes sons: táa, mínima, pau-sa (pausa de mínima), tá, semínima, "s", pausa de semínima.
Na execução das frases rítmicas pode representar as pausas pela linguagem gestual (gesto de calar, com o dedo nos lábios). Depois será mais fácil as crianças perceberem e realizarem as figuras e as pausas.
UM GESTO MAIS UM GESTO
Cada aluno, na sua vez, a começar por uma fila, faz um movimento corporal e todos o imitam; depois faz uma sequência de dois, três e quatro movimentos. Os três alunos que tiverem sido mais expressivos, voltarão a fazer sequências de movimentos no fim.
A CABEÇA DO DRAGÃO
As crianças estão todas numa fila. Quando a música começa a tocar, o chefe de fila começa a andar fazendo gestos que serão imitados pela fila toda. Quando a música pára, a criança que está à frente passa para a cauda e a criança seguinte assume a chefia.
A NOTA ERRADA
Utilizando uma flauta de bisel ou outro instrumento de altura definida, o professor toca uma melodia conhecida de todos os alunos, dando propositadamente uma nota errada. Os alunos estarão atentos e, quando ouvirem a nota errada, levantam imediatamente o braço. O jogo é indicado para fomentar a atenção dos alunos. Além disso, contribui para a boa aprendizagem de uma canção.
APRESENTAÇÃO
O jogo é especialmente indicado para o início do ano lectivo, para apresentação dos alunos e do professor. Este explica o que é a pulsação e convida as crianças a senti-la no pulso, realçando que pode ser mais lenta ou mais rápida. Depois bate a pulsação em andamento lento, diz o seu nome e cada um diz o seu, sempre na pulsação. Poderá também fazer-se este jogo com os intervenientes a dizerem apenas a sílaba "forte" do seu nome, a sílaba tónica, sempre dentro da pulsação. Neste caso, a pulsação já pode ser mais rápida.
GRAVE, MÉDIO OU AGUDO
O professor faz uma linha no quadro com pequeninas barras verticais (de divisão), inclusive no início, terminando com barra dupla. Numera os sons de 1 a 10 por cima das barras.
Os alunos farão o mesmo no seu caderno, deixando espaço de cerca de um centímetro entre cada barra.
O professor toca para eles um som claramente grave, um agudo e um médio no piano ou na flauta (ou outro instrumento). À medida que o professor toca o som 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, as crianças escrevem no lugar próprio uma semibreve abaixo da linha, na linha ou acima da linha.
O professor deve ter o exercício registado para no fim conferir se as crianças acertaram no registo grave, médio ou agudo dos sons.
ESTÁTUAS
Depois de o professor ter posto a música a tocar, os alunos movimentam-se livremente, conforme o estilo musical. Quando a música pára, os alunos páram imediatamente, permanecendo na posição em que se encontravam. A música recomeça e as crianças recomeçam os seus movimentos.
FRASES RÍTMICAS
O professor escreve no quadro duas, três ou quatro frases rítmicas, em representação convencional ou não, dispostas correctamente. Explica aos alunos o valor das figuras, mínimas e semínimas, ou semínimas e colcheias, por exemplo. Se usar um teclado, pode usar figuras mais longas. O jogo, que pode ser feito no 1º Ciclo, 2º Ciclo e outros contextos de Educação e Formação Musical, testa a atenção e favorece o conhecimento das figuras musicais.
GARRAFAS PERCUTIDAS
O professor arranja 3 ou 4 garrafas de sumo (Compal, Frutis), com tampas de diferentes cores, deixa-as em água e lava-as. Leva três ou quatro garrafas para a sala de aula.
Uma está completamente cheia: ao bater-se com uma colher pequena, o seu som será o mais grave. Outra está completamente vazia: o seu será o mais agudo. Uma terceira poderá estar meia, e outra ter eventualmente 3/4 de água.
O professor pode fazer a experiência do som com as garrafas vazias e cheias e se, for capaz, afiná-las pela flauta de bisel ou outro instrumento, de modo a obter três ou quatro notas.
Poderá fazer jogos com as crianças. Elas estarão de olhos tapados ou vendados, destapando-os em seguida para dizer qual a garrafa que tocou, indicando a cor ou a ordem, da esquerda para a direita.
Jogar com sequências de dois ou três sons desenvolverá a audição e a memória.
As crianças podem opcionalmente dar as respostas pintando numa folha círculos com a cor certa.
MUSICOGRAMA DE INSTRUMENTOS
O professor desenha um quadrado grande no quadro. Divide-o ao meio, na horizontal e na vertical, perfazendo quatro quadrados. Pode ainda fazer novas divisões de modo a obter 16 pequenos quadrados.
Ao lado, desenha símbolos de instrumentos musicais disponíveis e que os alunos possam utilizar: clavas, pandeireta, tambor, reco-reco, caixa chinesa, maracas e triângulo, por exemplo.
As crianças desenham um símbolo em cada quadrado, podendo deixar quadrados em branco (que serão pausas). A partir das sequências de símbolos que os alunos e o professor escreverem pode-se fazer diversos jogos, tocando a pulsação cada instrumento desenhado, na horizantal e na vertical em todos os sentidos.
O jogo desenvolve a atenção, a prática da percussão e o conhecimento dos instrumentos musicais, enriquecendo as crianças nos campos da Música e da Expressão Plástica.
O GUIA
Com uma pandeireta ou outro instrumento, uma criança, ao fundo da sala, fará de guia de um colega seu a quem foram vendados os olhos. Outro guia, tocará pausinhos, ou ferrinhos, como forma de conduzir outro colega à meta, que pode ser o próprio professor. O que chegar primeiro, ganha a jogada. O número de pares pode variar em função do número de alunos da turma, idades e espaço disponível.
O INSTRUMENTO DESAPARECIDO
Os alunos estão sentados, cada um na sua cadeira, à volta da mesa. O professor coloca sobre a mesa cinco (ou mais) imagens de instrumentos musicais e pede aos alunos que olhem com muita atenção para as imagens todas. Os alunos fecham os olhos e, durante esse período, o professor retira da mesa uma das imagens. O que descobrir primeiro qual o instrumento desaparecido, ganha um ponto. A operação repete-se as vezes que for conveniente.
O MAESTRO DISCRETO
Com um jogador fora da sala, combina-se que uma das crianças seja o maestro. Estando os alunos numa roda, o intérprete/maestro pode começar por imitar um violinista fazendo os respectivos gestos. O jogador que estava fora entra e tenta descobrir quem é o maestro, tarefa que não lhe será facilitada pela discrição dos músicos e do maestro. Quando achar oportuno, o maestro começa a fazer outro gesto e a imitar outro instrumento.
O SOM DO INSTRUMENTO
O professor coloca sobre uma mesa, ou no chão, (se o grupo puder sentar-se no chão), vários pequenos instrumentos, como clavas, bloco de dois sons, caixa chinesa, pandeireta, guiseira, triângulo, flauta de bisel. Mostra os intrumentos ao grupo, dizendo o nome e fazendo a demonstração. Depois, um aluno, a certa distância, voltado para outro lado e com os olhos fechados, ouve o instrumento que o professor toca.
Quando lhe for dito que já pode abrir os olhos, o aluno vai até ao conjunto dos instrumentos, pega o que foi tocado e toca ele próprio. Se acertar, o grupo bate palmas. Segue-se outro aluno, acabando o jogo quando todos tiverem participado. O jogo e o número de instrumentos, será adaptado ao grupo, tendo em conta a sua idade e conhecimentos.
ONDE ESTÁ O FLAUTISTA?
Numa turma do 1º Ciclo do Ensino Básico, os alunos estão sentados normalmente. Três crianças vão para o fundo da sala e voltam-se para a parede, com os olhos fechados. O professor de Música, tocando flauta ou outro instrumento, movimenta-se para um lugar diferente. Durante a deslocação, as crianças podem eventualmente bater palmas, para os jogadores não saberem, pelos passos, onde está o flautista. Quando chegar ao lugar pretendido, as crianças deixam de bater palmas e o professor toca uma pequena melodia.
Terminada a música, os alunos batem novamente palmas enquanto o professor se desloca do lugar onde tocou. Depois, os jogadores vão para o lugar de onde julgam que ouviram o som. O que ficar mais próximo passa à eliminatória seguinte, substituindo-se os outros dois e assim sucessivamente. O jogo termina quando toda a turma tiver jogado.
PULSAÇÃO
O professor dispõe os alunos em semi-círculo, ou lado a lado, cada um com o seu instrumento de percussão. Põe a tocar uma música em que a pulsação seja bem marcada. Com a música a tocar, o professor aponta um aluno, depois outro e outro, com a pulsação; quando chega a sua vez, cada criança deve percutir a tempo o seu instrumento. Quem não o fizer, fica fora de jogo.
QUE MÚSICO ÉS TU?
O professor pode dividir a turma em dois ou três grupos ou filas de carteiras, ou em rapazes e meninas. Imita os gestos dos tocadores de vários instrumentos (violino, guitarra, flauta, pandeireta, ferrinhos, piano, violoncelo...) sem emitir qualquer som. Por filas ou não, os alunos devem descobrir qual o músico que o professor pretende representar. O grupo que fizer mais pontos ganha.
Após a expressão gestual de cada instrumento e a sua descoberta pelos alunos, podem dizer ou cantar todos frases bem ritmadas como "guitarra, guitarra: este é o som da guitarra", ou "guitarra, guitarra: como eu gosto da guitarra!", enquanto fazem o gesto de tocar.
REPRESENTAR A MÚSICA
O professor de Educação Musical põe a música a tocar na sala de aula, eventualmente música desconhecida. Sem bater as palmas, todos os alunos tentam representar o estilo e carácter da música, alegre ou triste, lenta ou rápida, ritmada ou calma. O professor vê qual o aluno que, em sua opinião, representou teatralmente a música de forma mais interessante. Esse vai à frente e quando o professor puser a tocar a mesma música, tenta teatralisá-la uma vez mais, para todos.
No fim, os outros alunos confirmam se fez bem e porquê, podendo o professor fazer um comentário ou pergunta. Convém que as músicas sejam variadas e de estilos diferentes.
RODA DE INSTRUMENTOS
O professor ou educador dispõe pequenos instrumentos de percussão em círculo, no meio da sala (maracas, clavas, pandeireitas, blocos de dois sons, reco-recos, por exemplo). Numa roda à volta dos instrumentos, ficarão as crianças, que podem estar de mãos dadas ou com as mãos atrás das costas (no caso de serem crescidas). À partida não haverá instrumentos para todos: faltará um ou dois. O professor explica que não vale gritar, nem empurrar os colegas, nem atirar-se para o chão, nem apanhar mais do que um instrumento. Quem o fizer ficará fora do jogo.
O adulto toca tambor e as crianças giram de acordo com o andamento do ritmo ou da música gravada. No caso de ser tocado, o professor deve fazê-lo com rigor. Quando pára de tocar, as crianças tentam agarrar um instrumento. A(s) que fica(m) sem instrumento(s) ficam fora do jogo. Para a jogada seguinte, reorganiza-se o círculo de instrumentos e a roda de crianças, e retira-se mais um ou dois instrumentos. O jogo poderá ir até ao fim ou não, conforme o professor achar conveniente. O jogo pode ser feito com crianças a partir dos 4 anos.
SOBE E DESCE
Com a flauta de bisel ou outro instrumento de altura definida, o professor toca sons graves, agudos ou médios. Nos agudos, as crianças levantam os braços; nos graves, baixam os braços; se a nota se mantém, a posição dos braços também se manterá.
SOBE E DESCE II
Numa folha, as crianças escrevem os números de 1 a 10, com espaço para desenharem uma pequena seta, para cima, para baixo ou para a direita. Depois, de uma nota zero, o professor toca uma mais aguda, mais grave, ou igual, e as crianças desenham uma seta correspondente, sempre que o professor dá outra nota. O professor adapta o grau de dificuldade ao nível dos alunos, dando intervalos cada vez mais pequenos conforme a evolução das crianças.
SONS E SILÊNCIOS
O professor escreve no quadro frases rítmicas com figuras e pausas (semínima, pausa de semínima, mínima, pausa de mínima), dizendo às crianças o valor dos sinais musicais e atribuindo-lhes sons: táa, mínima, pau-sa (pausa de mínima), tá, semínima, "s", pausa de semínima.
Na execução das frases rítmicas pode representar as pausas pela linguagem gestual (gesto de calar, com o dedo nos lábios). Depois será mais fácil as crianças perceberem e realizarem as figuras e as pausas.
UM GESTO MAIS UM GESTO
Cada aluno, na sua vez, a começar por uma fila, faz um movimento corporal e todos o imitam; depois faz uma sequência de dois, três e quatro movimentos. Os três alunos que tiverem sido mais expressivos, voltarão a fazer sequências de movimentos no fim.