SandraMac
30-06-08, 02:47 PM
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Fonte: revista ENSINADOR CRISTÃO
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Eu não tenho essa revista. Mas vou procurar adquirir, porque trabalhei com ministério infantil e gostei muito. atualmente não estou trabalhando com as crianças, mas o pastor da minha congregação já me convidou para ajudar a a professora atual da igreja.
SandraMac
02-01-09, 12:10 PM
Oi, Tio Dini!
Volte mesmo a dar aulas na EBD... seu papel é fundamental!!! Motive outros homens a participar também!!!
Nesse artigo mostra o quão importante é a sua contribuição.
Que Deus continue te capacitando para esse trabalho.
Abraços!!
RenatoVitor01
01-02-09, 11:34 PM
Gostei bastante da matéria, assim como Ivan começou trabalhando com adolescentes, eu também já estou trabalhando com eles e realmente existem adolescentes que trazem problemas desde a infância e estou agora também com a sala da faixa etária de 9 anos.
Jefferson Queiroz
03-04-09, 12:17 PM
Eu trabalho no culto infantil. faixa etaria dos 6 aos 9 anos. tem sido uma benção. Estive trabalhando também na escola dominical por quase dois anos. Era no culto infantil e na escola dominical. Este estou somente no culto infantil.
Se dedicarmos ao Senhor, procurarmos a cada domingo apresentar para as crianças uma aula com motivação, de maneira que prendermos a atenção das crianças, elas irão gostar da aula, esta participando, irá ter um apego com o professor, e o mis importante de tudo, estará todos os domingos na escola dominical e no culto infantil. Uma criança motivada é capaz de fazer com que os pais que não estao indo a escola dominical, ou ao culto a noite, irem por causa delas.
Se dedicarmos as crianças, elas irão dar atenção. O que as crianças mais desejam é isso. Ser tratadas com amor; elas desejam ser valorizadas. Por isso a importancia de valorizar as crianças.
Eu gosto e trabalhar com as crianças lançando desafios, disputas. Procuro levar alguma coisa para incentivá-las a cumprir com a meta estabelecida.
Ja fiz na sala de aula varios tipos de desafios. Teve um desafio dar crianças levarem visitantes ... valendo presente para os vencedores. Teve crianças quem numa única aula levou 10 visitantes. Tivemos aulas com mais de 20 visitantes. Foi lançado um outro desafio das crianças aprender a ordem dos livros do novo testamento, na ordem certinha. Valendo um premio. este premio pode ser seja um presentinho, uma caixa de bombom ... no meu caso comprei presentes ... todas as crianças conseguiram cumprir com a meta. Foram la na frente, criança por criança e falaram o nome de todos os livros do novo testamento na ordem certinho. Depois foi feito o desafio do velho testamento. Foi feito primeiramente de Genexis ate Salmos. Depois de Proverbios até Malaquias. Foi dado uma caixa de bombom para quem falasse os livros na ordem certinho. E mais uma vez as crianças corresponderam.
é bom, importante trabalhar com desafios. As crianças gostam. Elas gostam tambem de dinamicas. Enfim, é muito bom trabalhar no departamento infantil.
Raionery
08-01-10, 07:09 PM
Olá, comecei a trabalhar com crianças em 2008, já faz dois anos é tem sido muito proveitoso pra mim e para eles. No início as crianças manifestavam um pouco de receio perante meus 1,80 m e 110 quilos, porém o tabu foi quebrado. Houve casos de uma criança chegar e perguntar se eu não quero ser o pai dela.
Confesso que temos que ter todo um jogo de cintura para transmitirmos a lição, mas Deus está no controle de tudo. Todo dia temos que propor desafios novos, temos de levar uma novidade, e este ano irá ser diferente com as dicas de vocês!
Espero que a partir de agora possamos trabalhar em parceria para um melhor aprendizado das crianças!!!
darticléia Morais
25-05-10, 03:26 PM
Incentivo sempre a atuação dos homens no DI.Me senti muito feliz, pois conto em minha equipe com 3 homens,professores do pré-primário,primário e juniores e conto com mais dois homens no louvor e coreografia com as crianças.No domingo passado tive reunião com a equipe e dei muita ênfase ao trabalho deles e os desafiei a convidar outros jovens comprometidos com Deus para trabalhar com as crianças.Vou passar essa reportagem para eles.
IsmaelCosta
27-05-10, 09:03 AM
Bom dia, esse é um dos maiores e prazerosos desafios na qual tenho enfrentado. Como já foi dito aqui no site por um de nossos amigos, não é muito comum ver Homens envolvidos em trabalhos de juniores ou infantis.Porém estou me esforçando a cada dia para fazer o meu melhor e creio que aqui será um canal de bençãos não só para mim, mas para muitos que se encontram hoje na mesma situação como eu.
o nosso lema? Quem ganha uma criança, ganha uma vida!!!
abraços e fiquem na paz
Parabéns a todos estes tios que estão neste ministério.
Meu marido também começou a trabalhar comigo faz quase um ano.
Deus capacita. As crianças o amam.E ele é uma grande ajuda.
É claro que as vezes eu ajudo ele em materiais. Pois tem certas coisinhas como um recorte mais detalhado, que exige uma certa delicadeza que fica mais difícil dele fazer.
Assim, deixo aqui um recadinho para as irmãs também.
Incentivem, apoiem, ajudem com os materiais. Precisamos de pessoas envolvidas com este ministério. Não precisa ser só as mulheres. Os homens também são uma benção.
Deus abençoe a todos nós...
Roberto
10-03-14, 11:04 AM
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Professores superam preconceito dos pais contra profissionais do sexo masculino
O professor Luan Felipe Xavier, do Espaço de Desenvolvimento Infantil, em Coelho Neto, cercado por alunos
RIO - É hora do almoço no Espaço de Desenvolvimento infantil, uma unidade da rede municipal de ensino que fica em Costa Barros, Zona Norte. De uma sala colorida, sai uma fila de crianças que cantam, em direção ao refeitório: “Meu leitinho vou beber, para ficar fortinho e crescer”. A cena seria muito comum se não fosse por um personagem. Quem puxa o animado cordão de baixinhos é o professor Luan Felipe Xavier, de 21 anos. Um dos raros exemplos de homens dando aula no ensino infantil, ele também é uma prova viva de que educadores do sexo masculino também podem fazer o maior sucesso entre as crianças na escola. Luan Felipe, por exemplo, é querido de todos.
No país, entre os 443.405 profissionais contabilizados neste segmento do ensino pelo Censo da Educação Básica de 2012, apenas 13.516, ou 3%, eram homens. Enquanto alguns deles são bem aceitos em suas escolas, outros esbarram no preconceito de pais de alunos que não aceitam professores do sexo masculino dando aulas para suas crianças. Este desequilíbrio entre gêneros diminui bastante no ensino fundamental, no qual homens são 270.446 (19%) entre 1,1 milhão de docentes.
Para especialistas, por trás dessa realidade, está um velho imaginário social de que o cuidado de crianças pequenas está relacionado à maternidade e, portanto, deve ser uma tarefa para mulheres. Parte dessa tradição ganhou força ao longo da História, com a difusão das escolas normais de nível médio, em sua maioria destinadas às meninas. Hoje, com a formação de profissionais se dando pela graduação em Pedagogia, o cenário parece mudar, lentamente, graças a profissionais como Luan.
— Antes de começar a dar aulas, no ano passado, senti um pouco de medo. Tinha domínio da teoria, mas a prática ainda me assustava. Ficava pensando em como ia cantar musiquinhas com minha voz grossa e achava que, só de encostar nessas crianças, tão frágeis, poderia quebrá-las — brinca Luan, que é concursado da rede municipal e dá aula para 25 alunos de 3 anos. — Mas, na terceira semana, já estava brincando à vontade com todos. Gosto do que faço, não entrei enganado sobre as dificuldades.
Ele concluiu o Normal no Instituto de Educação Carmela Dutra e está no último período de Pedagogia na Uerj. Além do EDI, Luan dá aulas para uma turma do 4º ano do ensino fundamental do CIEP Dauta Jobert Barreto, em São João do Meriti, na Baixada Fluminense, onde também é o único homem à frente de uma classe. O estranhamento por parte dos pais não é algo raro. Mas uma boa conversa dá conta do recado. A própria diretora do EDI, Margarete Mendes, tem este cuidado.
— Não existe essa diferença profissional entre homens e mulheres. Mantemos um contato frequente com os pais, que são convidados a acompanhar de perto o cotidiano da escola. Qualquer insegurança deles é afastada depois que observam o bom trabalho executado pelo Luan em sala — justifica.
A 36 quilômetros da escola de Luan, o professor Perseu Silva, de 27 anos, ensinava, naquela mesma tarde de segunda-feira, músicas de Dorival Caymmi a sua turma de 25 alunos de 5 anos na Escola Parque, na Gávea, Zona Sul. Ele também é o único homem a lecionar para uma classe infantil no colégio. Formado em Pedagogia pela Uerj em 2009, Perseu tem especialização em educação infantil e planeja um mestrado em mídia e educação.
— Sou encantado pelo fato de lidar com 25 cabeças pensantes que se tornam diferentes a cada dia. Entrei aqui como estagiário e fui contratado como professor em 2010. Na época, pelo fato de ser o primeiro homem, a diretora disse que a gente ia aprender juntos. Hoje, as crianças me adoram. Acho que, por ser o único homem, chamo mais a atenção delas. E nunca houve um pai que pedisse para que o filho não estudasse comigo. Acontece justamente o contrário — orgulha-se ele.
‘Preocupação de conatação sexual’
Mas nem todas as famílias encaram a presença de homens na educação infantil com tranquilidade. Perseu tem vários colegas que não conseguem emprego neste segmento. É o caso do pedagogo Pedro Julio Almeida Neto, de 25 anos. Ele já passou por quatro escolas e conta que em todas sofreu algum tipo de preconceito. Em alguns casos, pais chegaram a tirar seus filhos da instituição onde ele lecionava.
— Em 2009, assumi uma turma de alfabetização, numa escola da prefeitura de Belford Roxo, onde me sentia oprimido pelos pais. Eles perguntavam se teria mais alguém em sala e se eu tinha filhos. Não era explícito, mas sentia uma preocupação de conotação sexual, pelo fato de ser homem, era um medo de que os filhos fossem molestados. Os responsáveis também procuravam defeitos em meu trabalho, reclamando do meu método de ensino e dos deveres que passava. Mas, em alguns meses, consegui conquistá-los com os resultados do meu trabalho — recorda-se.
Pedro não conseguiu se firmar na educação infantil. Atualmente, dá aulas de Inglês num colégio particular de São João do Meriti, para turmas do 6º ao 9º ano do ensino fundamental.
— Já enviei currículos a várias escolas particulares, mas sem sucesso. Em algumas, pergunto se admitem homens nas séries iniciais, e a grande maioria diz que não. As escolas particulares ainda estão muito fechadas, em parte, por medo da reação dos pais. No ensino público já é um pouco mais fácil, em função dos concursos — avalia
A gerente de comunicação Simone Ruiz é mãe das gêmeas Valentina e Maria Antônia, de 6 anos, que foram alunas de Perseu na Escola Parque. A mãe diz que não teve qualquer motivo para temer a novidade, justamente por se informar do histórico do professor.
— Ele tinha ótimas referências. Perseu soube perfeitamente dosar com afeto a proteção maternal que crianças nessa idade ainda esperam de um professor. As meninas se desenvolveram muito e encerraram o ano completamente apaixonadas por ele — avalia. — Acho que as escolas deveriam investir mais nessa diversidade. Se hoje a gente busca esse equilíbrio com pai e mãe atuando na educação dos filhos em casa, é legal que isso seja reproduzido nos colégios também.
‘Há muito preconceito’
Professor adjunto da Faculdade de Educação da Uerj e diretor da Escola Olga Mitá, Aristeu Leite é categórico ao contestar a ideia de que só mulheres podem educar e cuidar das crianças na primeira infância:
— As crianças, desde a educação infantil, precisam da figura masculina interagindo com elas. É importante que aprendam que o universo feminino não é o único existente — comenta o educador.
O professor observa que mais homens têm se interessado pela área, como é possível perceber nas próprias faculdades de Pedagogia.
— Há pouco tempo, isso era raríssimo. Formei-me em 1970 e, na época, éramos apenas dois fazendo a graduação — compara.
A mudança, entretanto, segue lenta, ainda meio emperrada pelos ecos da forte divisão sexual do trabalho ainda existente no Brasil. É o que observa a especialista Sandra Pereira Tosta, professora da Pós-graduação em Educação da PUC-Minas.
— Social e culturalmente, o que se espera é que os cuidados com a criança fiquem por conta da mulher, mãe, de preferência. É como se isso a habilitasse automaticamente para educar. Ainda há muito preconceito em relação ao homem cuidando de crianças, porque é estigmatizado como pedófilo. E o medo da pedofilia, principalmente, está muito presente na percepção da população — diz Sandra.
A professora afirma que muitos pais colocam como condição para a escola que professores homens não possam dar banho e levar crianças ao banheiro:
— É preciso mostrar que educar, e não somente cuidar, não é tarefa exclusiva da mãe, mas de quem está habilitado para educar. A identidade da educação infantil não pode ser generificada ao ponto de não ser permeável às mudanças e ao diálogo com outras possíveis identidades.
O Globo (http://oglobo.globo.com/educacao/homens-lidam-com-estigma-ao-lecionar-no-ensino-infantil-11831999)
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