EBD por TEMAS e MÓDULOS !!!

[Fernanda Luísa]

Olá!
Tenho pesquisado sobre algumas igrejas que têm trabalhado com os adultos na EBD pelo sistema de tema e módulos, inovando em relação ao tradicional sistema de divisão por idade, ou classes para mulheres, homens, senhoras...
Sou tradicional, mas acredito que podemos inovar atedendo às novas demandas da realidade atual da igreja local sem perder a essência. A tradição boa deve ser preservada e a que já não atende mais a demanda atual deve ser modificada.
É importante falar um pouco do passado para que possamos entender o presente. Muitos dos irmão deve conhecer como surgiu a EBD. Foi por meio de um jornalista, Robert Raikes, que vivia na Inglaterra que iniciou um trabalho de educação cristã ministrada a crianças que não frequentavam a escola (1780). Ressalvando que nessa época, na Ingaterra, só havia escola particular, ou seja, não havia ensino público. Assim, as crianças pobres não estudavam e muitas trabalhavam em fábricas com os pais. Lembrando que esta era a época da Revolução Industrial, onde as famílias estavam saindo do campo para ir trabalhar nas fábricas, nas cidades. Essas cidades foram crescendo rapidamente e sem infra-estrutura para receber essas pessoas. Domingo era dia de descanso nas fábricas, logo, era o dia que as crianças ficavam nas ruas, sem o que fazer, aliás muitos acabavam virando delinquentes...
Robert Raikes vendo essa situação resolveu dar aula para essas crianças, dando oportunidade delas aprenderem as matérias que eram dadas nas escolas particulares. E também, essas eram ensinadas sobre a Bíblia. Daí começou-se a ter uma escola que funcionava aos domingos, a Escola Dominical. Depois de um tempo essa escola também abriu suas portas aos adultos, que eram alfabetizados. Como uma das preocupações dessas escola era a alfabetização, as crianças, bem como os adultos, eram divididos por idade. Com o tempo foi crescendo e sofrendo alterações até chegar no modelo de hoje.
É notório que na quela época, era necessária a divisão dos adultos por idade. Mas por que dividir hoje em dia adultos que já são alfabetizados? Comecei me indagar sobre isso e pesquisar. Vi que muitas igrejas já não utilizam esse método. É claro que, com li em algum tópico aqui do site, têm igrejas cuja realidade faz-se necessária a divisão por terem adultos com baixa instrução escolar ou ainda tem EBD que trabalha com alfabetização de adultos.
Mas caso este não seja a realiade da sua igreja, como não é da minha, te convido a pensar na EBD para adultos por temas e módulos. Fiz um projeto para minha igreja e quero começar uma fase experimental agora no 2º semestre da seguinte forma:
Existe um tema e quatro subtemas. Cada subtema é um módulo. Exemplo: O tema é Igreja. Os subtemas podem ser: dons espirituais, missões, a igreja hoje, a origem da igreja, imoraliadade na igreja, mordomia cristã...
:arrow: Cada subtema é um módulo:
Módulo 1- dons espirituais
Módulo 2- missões
Módulo 3- a igreja hoje
Módulo 4- origem da igreja
Módulo 5- imoralidade na igreja
Módulo 6- mordomia cristã

:arrow: O número de módulos é de acordo com os recusros físicos e humanos de cada igreja;
:arrow: Participam dos módulos os aultos a partir de 18 anos;
:arrow: Cada um vai escolher os módulos que quer cursar, lembrando que cada um poderá escolher um número X de módulos de acordo com a disponibilidade de tempo e vagas;
:arrow: É uma forma de interagir os mais novos com os mais velhos, fazendo com que os círculos de amizades sejam ampliados contribuindo assim para o fortalecimento da igreja, acabando assim também, com as famosas "panelinhas";
:arrow: É um ótima chance de propiciar trocas de experiências, o que segundo a andragogia (estudo de ensino para adultos) é fundamental para a aprendizagem dos adultos.
Nestes link é de igrejas que vem trabalhando com módulos para vocês conhecerem. as duas trabalham de forma diferente: http://www.ipn.org.br/ipn/ipnebd.html

Fica aí a idéia! Alguém já trabalha com temas e módulos com a EBD de adultos?
Até mais,
Fernanda Luísa.

[Roberto]

Minha Igreja adota o sistema modular, isso não significa que não utlizamos revistas.
Temos as matérias estratégicas:
1 - Discipulado básico;
2 - Novos membros - profissão de fé (destina-se aos que vêm de transferência de outras denominações e os que já concluíram o discipulado básico);
3 - Conhecendo as doutrinas da Bíblia

Essas matérias são obrigatórias. Quando os alunos concluem esses três trimestres ele poderá matricular-se nas cursos opcionais. Os cursos opcionais destinam-se àqueles que já cursaram as matérias estratégicas. Os alunos matriculam-se não por faixas etárias ou por sexos mas, por módulos oferecidos.

As classes infantis até os adolescentes permanecem no sistema tradicional.

[Fernanda Luísa]

Pois é....acredito que muitas igrejas ainda não descobriram esse método. Creio que torna a EBD mais interessante. Na proposta que disse, como cada módulo tem um professor, então o aluno tem a possibilidade de ter professores diferentes a cada módulo que faz. Além de sempre alunos diferentes na classe possibilitando novas amizades. É interessante a possibilidade de poder passar por professores diferentes, pois cada professor tem seu estilo, assim, haver maior indentificanção dos alunos. Vou anexar uma sugestão de 4 módulos, sem contar o módulo básico dirigido para os novos na fé e os que quiserem estudar princípios e doutrina básica.

[Fernanda Luísa]

O que tenho comprado é que usando módulos, a EBD pode adequar os assuntos de acordo com as necessidades da igreja. O que ocorre muito, é que a igreja, na maioria das vezes, quando segue o currículo das editoras, não atende À realidade da igreja e ainda não consegue acompanhar os ciclos trimestrais, uma vez que, há algumas classes conjuntas durante o ano, por motivo de algum evento especial programado pela igreja. É bem válido experimentar este sistema. Assim, a EBD define o tema e busca as fontes que achar pertinente, de acordo com a necessidade espiritual e cultutal da igreja e não ao contrário, a igreja ficar dependente da editora. Isso quando não ocorre de não ter mais a revista na editora quando se faz o pedido. Situação que já passei por diversas vezes e infelismente não fui infomada ao fazer o pedido, ficando sabendo apenas, que não tinha mais a revista quando o pedido chegava faltando revistas, inclusive, uma vez não tinha a do professor...
Não quero dizer com isto, que as revistas não sejam boas ou interessante os temas. Mas muitsa vezes o tema do ciclo não vem de encontro à necessidade da igreja local.
Deus abençõe!